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sexta-feira, 30 de março de 2012

SERVIDORES DÃO CONFIANÇA A PMN E AGUARDARÃO CONTRAPOSTO ATÉ 4 DE ABRIL


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Os cerca de 6 mil servidores que integram o funcionalismo público municipal de Mossoró poderão deflagrar greve na próxima semana, com início da paralisação no dia 5 de abril. A decisão foi tomada ontem, 29, durante assembleia na sede do sindicato da categoria.

Após os representantes da categoria não terem sido recebidos em audiência com a prefeita Fafá Rosado (DEM) na última quarta-feira, 28, para negociação de 12 pontos da pauta de reivindicação, a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) colocou em votação indicativo de greve.


De acordo com a presidente da entidade, Marilda Sousa, os servidores decidiram por uma nova assembleia no dia 4 de abril para votar indicativo de greve, quando na mesma data representantes do Sindiserpum deverão ser recebidos por representantes da administração pública municipal.


"No dia 4, a prefeita Fafá Rosado se comprometeu a nos receber em audiência, às 11h, para discussão da campanha salarial do funcionalismo público municipal. No mesmo dia, às 15h30, no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi), iremos realizar nova assembleia. Caso a Prefeitura não lance proposta ou ela não for aceita pela categoria, durante a assembleia, deliberaremos pela greve, para iniciar já no dia 5", explica Marilda Sousa.


A líder sindical destaca que a pauta de reivindicações já foi entregue pelos trabalhadores, que aguardam pronunciamento da Prefeitura. "Até agora, pouca coisa avançou nas negociações. E como o que a Prefeitura diz não se escreve e já adiaram audiências, não temos certeza de que o sindicato será recebido", declara Marilda Sousa.


Ela avalia que, se a greve for deflagrada pelo funcionalismo, segmentos importantes serão afetados. "Ao todo, somos 6 mil servidores que atuam na saúde, educação, obras e Guarda Municipal. Então, as consequências serão gravíssimas para o funcionamento de Mossoró, já que tributos deixaram de ser recolhidos, serviço de limpeza paralisado e alunos sem aulas", enfatiza a sindicalista.

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