NUTRICIONISTA POTIGUAR FAZ UM ALERTA IMPORTANTE NA VÉSPERA DO DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ

A bebida mais consumida pelos brasileiros é festejada nesta quinta-feira, 24 em todo o país. O hábito de tomar café vem se consolidando, o número de cafeterias no Brasil cresce a uma média anual de 20%. Entretanto, a ingestão diária de café tem volume ideal. Segundo os nutricionistas, o consumo diário de café não deve ultrapassar os 200 mililitros por dia. A quantidade recomendada equivale a quatro xícaras de cafezinho (50 ml em média, a depender do fabricante) que, segundo a nutricionista do Hapvida Saúde, Adna Coelho, devem ser fracionadas em três momentos do dia, entre o desjejum, após o almoço e o jantar.

Quando consumida em quantidade moderada, a cafeína tem benefícios como estimular o sistema nervoso, produzindo um estado de alerta de curta duração. A substância anula os efeitos da adenosina, responsável pela sensação de sono, além de aperfeiçoar a microcirculação melhorando o fluxo sanguíneo. Apesar de tanta tranquilidade, a cafeína também está associada a riscos à saúde. “O consumo de mais 250 ml de café diariamente pode causar insônia, irritabilidade, desconfortos gástricos como, gastrite e até ulcera”, alerta a nutricionista. Entretanto, não é só de cafeína, que responde de 0,1 a 2,5% da concentração, que o café é feito. A bebida concentra diversos compostos, como vitaminas, sais minerais, aminoácidos e açúcares. “É preciso lembrar-se dessas outras substâncias na hora de tomar o café, para adequar o consumo ao quadro de cada um. Para quem for hipertenso e cardíaco é bom que não exagere no café por aumentar os riscos de adoecer, quem for diabético deve utilizá-lo com o adoçante de preferência o mais natural que é o Steviosidio”, reitera.

HÁBITO
Você toma aquele saboroso café preto logo de manhã ou após o almoço? Tem quem prefira deixar para o final de tarde. De uma forma ou de outra, esta é a maneira mais tradicional de provar o café no Brasil, cujo consumo alcança os 76 litros por pessoa por ano, segundo um levantamento feito em 2008 pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC)