
Notícia desagradou os produtores que perderam contratos do período entressafra e não puderam negociar a venda da produção desse ano. Os investimentos no setor do agronegócio no Rio Grande do Norte vêm sendo esquecido pelo poder público. A falta de investimento do poder público provocou o cancelamento da edição 2013 da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit), que aconteceria de 10 a 12 de julho, em Mossoró.
A notícia desagradou os produtores que perderam contratos do período entressafra e não puderam negociar a venda da produção desse ano, passando a pensar no plano B do abastecimento do mercado interno. Em nota, o Coex informou que o cancelamento do evento se deu por dificuldades financeiras vividas pelos produtores, em especial os que trabalham em pequenas unidades produtivas, devido à prolongada estiagem; e a situação de calamidade provocada pela escassez de chuvas, em todo o Nordeste.
Só para se ter ideia, a fruticultura irrigada movimenta um montante de 150 milhões de dólares por ano e a cada safra, gerando empregos na ordem de 120 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A fruta que lidera a produção e exportação da fruticultura é o melão e as frutas de casca verde ou amarela que possuem seis variedades que corresponde a 80% do total produzido na fruticultura irrigada no Rio Grande do Norte. Atualmente, o Rio Grande do Norte é o quarto maior produtor de frutas tropicais irrigadas do Brasil e o principal produtor e exportador de melão, com um potencial de 1,2 milhões de hectares.
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