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sexta-feira, 15 de maio de 2015

A PREMATURA MORTE DE POTIZINHO, FILHO DE POTI JR.

A tarde de quinta-feira, 14 de maio, jamais será esquecida pelo casal Poti Jr e Aline. Do leito de um hospital, vem a notícia de que o filho, de apenas 8 anos de idade, havia deixado nosso convívio para sempre. Não há como mensurar a dor dos pais com a perda prematura do filho. Quem já passou pelo episódio de inversão da ordem natural, diz que é uma dor que nunca passa, como se tivessem arrancado um pedaço dos pais sem anestesia, numa espécie de cirurgia a seco, provocando uma dilaceração na alma jamais atingida por tamanho sofrimento.

Potizinho se foi, vítima de uma bactéria que não respeitou sequer sua inocência, antes de completar sua primeira década de vida.

Conheço Poti Jr, mas não privo de sua intimidade ou sequer amizade mais próxima. Mas imagino o tamanho e a intensidade da dor que está sentindo nesse momento.

Nesta sexta-feira pela manhã, estive com minha esposa no velório de Potizinho. Conversei com Poti Jr. Vi um homem destruído pelo sofrimento. Ainda encontrou forças para nos dizer o que tinha ocorrido com o filho; a esposa dele era o retrato da dor, acalentada pela filha.

Ao nosso lado estava Potizinho, numa cena que não se imagina para uma criança: O corpo inerte em um caixão. Olhei para aquela criança e, mais uma vez, imaginei a dor dos pais.

Palavras ou gestos jamais preencherão o vazio eterno no coração dos pais. O sorriso de ambos nunca mais será o mesmo. O tempo ajudará a cicatrizar parcialmente a ferida aberta com a partida de Potizinho. Somente Deus dará o conforto necessário para suportar a saudade de um filho quase adolescente.

Um filho é um tesouro sem condição de quantificação. Tenho dois filhos e daria minha vida por eles. Por isso, imagino o que os pais de Potizinho estão passando nesse momento. Que Deus os ajude na condução dos dias e noites sem a presença do filho para alegrar a casa e inundar os corações apaixonados. Que Poti e Aline saibam que Deus sabe de tudo e de todas as coisas. Coloquem seu sofrimento no colo de Deus que o conforto de uma dor gigantesca poderá vir mais rápido.

POR TULIO LEMOS…

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