
Corpos foram encontrados na manhã deste sábado (20) numa região utilizada como trilha de bugueiros próximo à comunidade da África, no bairro da Redinha (Foto: Eduardo Rodrigues/Inter TV Cabugi)
Corpos de cinco jovens, todos com marcas de tiros, foram encontrados na manhã
deste sábado (20) em uma trilha usada por bugueiros próximo à comunidade da
África, no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal. Segundo a PM, a disputa
envolvendo duas facções criminosas é uma das suspeitas para a chacina. Um garoto
de 15 anos está entre os mortos.

Chacina causou intensa movimentação policial na região (Foto: Eduardo Rodrigues/Inter TV Cabugi)
Policial do 4º Batalhão, o sargento João Bosco disse ao G1
que o local é de difícil acesso. "Para chegar aqui, só mesmo de buggy.
Também é uma região conhecida como rota de fuga para assaltantes que agem na
região. Ao lado dos corpos encontramos armas de fabricação artesanal",
acrescentou.
Quatro dos cinco mortos já foram identificados. São eles: João Paulo dos Santos, de 15 anos, Allef Giordano Alves da Silva Ribeiro, de 17, Anderson Hiago do Nascimento Fraga, também de 17 anos, e Rafael Artur Caridade, de 20. O quinto corpo permanece no Instituto Técnico de Perícia (Itep) à espera de identificação.
Quatro dos cinco mortos já foram identificados. São eles: João Paulo dos Santos, de 15 anos, Allef Giordano Alves da Silva Ribeiro, de 17, Anderson Hiago do Nascimento Fraga, também de 17 anos, e Rafael Artur Caridade, de 20. O quinto corpo permanece no Instituto Técnico de Perícia (Itep) à espera de identificação.
Facções
Um vídeo atribuído a criminosos que atuam na Zona Norte de
Natal chamou a atenção da polícia no mês passado. As
imagens, supostamente gravadas no dia 23 de julho, mostram um conflilto armado
no chamado ‘Beco do Embaço’, que fica na comunidade da África.
No vídeo, que tem pouco mais de 2 minutos e 45 segundos, é possível ver a presença de pelo menos 10 homens com facas, pistolas, revólveres e armas de grosso calibre. Um deles, o que filma toda a ação, por várias vezes faz menção à sigla de uma facção criminosa, e relata o que está acontecendo: “Estamos invadindo o Beco do Embaço agora”. Mais adiante, após o grupo caminhar alguns metros em meio a uma viela completamente escura, ele novamente afirma: “estamos descendo o Beco do Embaço agora’. E em seguida avisa: “vai começar a mala agora”. Poucos instantes depois, se houve uma longa sequência de tiros.
No vídeo, que tem pouco mais de 2 minutos e 45 segundos, é possível ver a presença de pelo menos 10 homens com facas, pistolas, revólveres e armas de grosso calibre. Um deles, o que filma toda a ação, por várias vezes faz menção à sigla de uma facção criminosa, e relata o que está acontecendo: “Estamos invadindo o Beco do Embaço agora”. Mais adiante, após o grupo caminhar alguns metros em meio a uma viela completamente escura, ele novamente afirma: “estamos descendo o Beco do Embaço agora’. E em seguida avisa: “vai começar a mala agora”. Poucos instantes depois, se houve uma longa sequência de tiros.

Pelo menos 10 homens com facas, pistolas, revólveres e armas de grosso calibre aparecem na suposta invasão do ‘Beco do Embaço’, na comunidade da África, no bairro da Redinha (Foto: Reprodução/Vídeo)
Quatro mortes em 24 horas
Recentemente, as ocorrências mais graves registradas na Redinha aconteceram entre a manhã do dia 9 e madrugada do dia 10 de julho, quando quatro homens foram assassinados a tiros. Pelo menos 20 homens encapuzados e armados de espingardas, fuzis e pistolas teriam invadidos residências e executado três das quatro vítimas. A quarta pessoa morta foi alvejada no meio da rua. Segundo a polícia Civil, os crimes tiveram características de execução, mas ainda há poucas informações sobre os autores dos homicídios.
Recentemente, as ocorrências mais graves registradas na Redinha aconteceram entre a manhã do dia 9 e madrugada do dia 10 de julho, quando quatro homens foram assassinados a tiros. Pelo menos 20 homens encapuzados e armados de espingardas, fuzis e pistolas teriam invadidos residências e executado três das quatro vítimas. A quarta pessoa morta foi alvejada no meio da rua. Segundo a polícia Civil, os crimes tiveram características de execução, mas ainda há poucas informações sobre os autores dos homicídios.
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