
Cármen Lúcia, presidente do Supremo. Não, ela não pode ser relatora do petrolão (Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen
Lúcia, homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da empreiteira
Odebrecht, conforme revelou a coluna Radar. Os sigilos dos
depoimentos serão mantidos e o material será encaminhado para a Procuradoria
Geral da República (PGR), que irá analisar os depoimentos para decidir se
oferece denúncia.
O próximo passo será a definição do relator dos processos que
eram do ministro Teori Zavascki, morto em desastre aéreo em Paraty, litoral do
Rio de Janeiro. Cármen Lúcia passou a semana consultando ministros, por telefone
e em audiências reservadas, sobre qual método deveria adotar na definição do
relator. Diante da impossibilidade de consenso, a ideia é conseguir uma maioria
confortável de apoiadores entre os ministros para passar a percepção de que o
STF está unido na solução da relatoria e minimizar manifestações públicas de
insatisfação dos magistrados cujas teses ficarem vencidas.
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