
O
ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci negocia
com a Procuradoria-Geral da República
(PGR) um
acordo de delação premiada
em que promete focar seus depoimentos em banqueiros, empresários e no
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em troca, pede para sua pena ser cumprida em um ano de
prisão domiciliar. As informações são da edição desta quarta-feira do jornal Folha de S.Paulo.No local, foi encontrado uma
Para ter sua delação aceita,
Palocci, preso desde setembro do ano passado por causa das investigações da Operação Lava Jato,
decidiu revelar detalhes das negociações feitas pelo ex-presidente e um dos
donos do BTG Pactual, André Esteves,
e o ex-dono do Pão de Açúcar Abílio Diniz. Segundo o jornal,
no caso de Esteves, o ex-ministro promete explicar supostas vendas de
medidas provisórias no Congresso para bancos privados, nos quais, segundo
Palocci, o banqueiro esteve envolvido. Sobre Abílio, o petista diz poder
detalhar uma manobra para tentar mantê-lo no controle do Grupo Pão de Açúcar,
em meio à disputa com a francesa Casino.
O
petista deve confirmar também as informações sobre o ex-presidente Lula dadas
por ex-executivos da Odebrecht, principalmente no diz respeito à conta-propina
“Amigo”. Outro
episódio que envolve o ex-presidente e que Palocci pretende esclarecer é o
suposto benefício financeiro obtido por Lula na criação da empresa Sete Brasil,
em 2010. A defesa de Lula
afirmou ao jornal que a Lava Jato “não conseguiu apresentar qualquer prova
sobre suas acusações contra o ex-presidente”. A assessoria de Abílio disse que
o contrato entre a empresa de Palocci e o escritório de Bastos foi alvo de
investigação e não apresentou irregularidades. Diz ainda que, no período
de vigência do contrato, Abílio não tinha função executiva na empresa. A
assessoria do BTG Pactual não comentou.ao
Nenhum comentário:
Postar um comentário