
Os dois delegados da Polícia Federal (PF)
assassinados na madrugada desta quarta-feira no Bairro Estreito, em
Florianópolis, atuavam no Rio de Janeiro. Elias Escobar e Adriano Antônio
Soares estavam na cidade, segundo a assessoria de imprensa da PF, para um curso
da instituição. Os dois tinham funções importantes dentro da corporação,
principalmente Adriano, que em janeiro foi designado para comandar o inquérito
que apura a morte do ministro Teori Zavascki, ocorrida em janeiro deste ano.
Os assassinatos de Soares e Escobar ocorreram durante um
desentendimento numa casa noturna da região Continental da Capital catarinense.
Ainda não se sabe o motivo da briga, mas as câmeras de segurança existentes no
local devem ajudar a polícia a elucidar o caso. O suspeito de dar os tiros é um
comerciante da região, que também ficou ferido e está internado no Hospital
Florianópolis.Adriano Antônio Soares, 47 anos Atuava como chefe da
Polícia Federal de Angra dos Reis desde 2009. Em janeiro deste ano, com o
acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavascki e mais quatro pessoas em
Paraty (RJ), ele assumiu a investigação do caso. Na época, o delegado decretou
sigilo sob a investigação. Soares era delegado da PF desde 1999.
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