
A taxa de
desemprego ficou em 13% no trimestre móvel encerrado em junho,
atingindo 13,5 milhões de pessoas. Foi o primeiro recuo estatisticamente
significativo desde dezembro de 2014, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua – Mensal), divulgada hoje pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
No trimestre anterior, a taxa de desemprego estava
em 13,7%. A taxa de desemprego ainda está acima do mesmo trimestre móvel de
2016, quando o desemprego fechou em 11,3%. O movimento de queda da taxa veio com o reforço do
emprego informal, indicação de que a atividade econômica ainda mostra
dificuldade para engrenar uma recuperação mais consistente. “O mercado cresceu pela informalidade”, disse o
coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. “O que se tem é
uma tendência revertida na margem, mas na comparação com o ano passado, o
mercado ainda apresenta forte desgaste provocado pela crise econômica e pela
crise política”, acrescentou ele.
O total de população desocupada recuou 4,9% em
relação ao trimestre anterior, mas ficou 16,4% acima do contingente estimado no
mesmo trimestre de 2016. A população ocupada no trimestre encerrado em junho
atingiu 90,2 milhões de pessoas, um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas na
comparação com o período finalizado em março. O número de empregados domésticos com carteira de
trabalho assinada somou 33,3 milhões de pessoas, 1,1 milhão a menos do
que o total registrado no mesmo trimestre de 2016. O rendimento médio real das pessoas ocupadas ficou
em R$ 2.104, estável em relação ao trimestre anterior e a igual período de
2016.
Taxa de desemprego
Evolução da taxa de desemprego por trimestre móvel
Taxa de desemprego
Evolução da taxa de desemprego por trimestre móvel
FONTE: IBGE
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