
O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou hoje (27)
que o plenário da Corte deve decidir sobre o pedido da Procuradoria-Geral da
República (PGR) para homologar a rescisão do acordo de colaboração dos
executivos do grupo J&F. Fachin deverá enviar ao plenário a rescisão, mas
só depois do prazo que ele deu para as provas. Ainda não
há data marcada para o julgamento, mas o colegiado deve analisar o caso somente
a partir de agosto, após o período de recesso de julho na Corte.
No
despacho em que encaminha o caso ao plenário, Fachin concedeu prazo de cinco
dias para que as partes no processo indiquem as provas que pretendem produzir. Em
setembro do ano passado, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu
ao Supremo a rescisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, um dos
sócios do grupo J&F, e do executivo do grupo Ricardo Saud. Desde então,
Edson Fachin, relator do caso, analisa a questão.
Segundo a PGR, os acusados omitiram da
procuradoria a participação do ex-procurador Marcelo Miller a favor dos
interesses do grupo J&F e uma suposta conta bancária de Saud no Paraguai.
No entanto, para a procuradoria, as provas que foram obtidas e que basearam
investigações penais contra vários investigação deverão ser mantidas. Após
pedido de rescisão, Fachin decretou a prisão de ambos, mas eles conseguiram
liberdade provisória a partir de uma decisão da Justiça Federal em Brasília.
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