
Segundo a pesquisa, os professores brasileiros recebem um salário médio em torno de US$1.164 por mê/dan/DANILO BEZERRA - SEEC
A
pesquisa TALIS, da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada na quarta-feira (19)
revelou que os professores brasileiros são os que recebem os piores salários em
um universo de 48 países avaliados. O levantamento também mostrou que, ao
contrário de outros países, os profissionais de educação brasileiros não têm
diferença de salário ao longo da carreira.
Para
comparar os salários de educadores das 48 nações, a OCDE converteu os ganhos de
todos para dólares e fez o cálculo do poder de compra de cada profissional em
seu país. “Para
comparar o poder de compra do salário estatutário dos professores entre os
países, são usados dados sobre os salários iniciais estatutários dos
professores, expressos em termos de paridade de poder de compra”, explica o
relatório.
Segundo
esse cálculo, os professores brasileiros recebem um salário equivalente a
US$13.971 ao ano – em torno de US$1.164 por mês – sendo o país onde os
educadores têm o menor poder de compra. A Dinamarca é o local com os melhores
salários, com US$42.841 anuais – o que equivale a US$ 3.570 por mês – podendo
chegar a até US$55.675 ao longo da carreira. A
pesquisa mostra que os professores brasileiros não apresentam ganho salarial ao
longo dos anos trabalhados, algo que só se repete na Estônia e na Letônia,
ambos eram parte da União Soviética. Nos demais países, ao longo dos anos os
professores recebem aumentos salariais como parte de planos de carreira. Na
Hungria, penúltimo colocado na lista, os professores de ensino fundamental
começam a carreira recebendo US$14.227 anuais, mas após 15 anos estão recebendo
US$20.629 ao ano e podem chegar a US$ 27.031 no topo da carreira.
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