Dos potiguares, 87,47% não
sabem citar uma ação do governo do RN. Em fevereiro, 89,65% não sabiam indicar
alguma ação Em seguida vem a crise de
segurança, criminalidade e falta de policiamento, com 21,9%, percentual que
sobe a 39,6% na região do Potengi e 37,3% na Grande Natal. Outros problemas
citados são as estradas, 15,9 %; desemprego/renda/dinheiro, 9,9%; educação/escolas
paradas, 4,6%; buracos, 3,6%; todos e vários, 2,9%. Ainda são citados a má
administração da governadora, 1,8%; saneamento/esgoto/transporte, 1,6%;
trânsito/falta d’água/abastecimento d’água, 0,9% e calçamento/falta de
pavimentação/instrutura, 0,9%.
DESCONHECIMENTO
A maioria da população do Rio
Grande do Norte continua sem saber quais obras, ações administrativas ou
benefícios estão chegando na ponta para o cidadão pela gestão da governadora
Fátima Bezerra (PT). Em fevereiro, a pesquisa apontou que 89,65% das pessoas
não sabiam citar alguma ação governamental, agora o índice foi de 87,47%. De acordo com a pesquisa de
abril, os maiores índices das pessoas que não sabiam apontar qualquer
realização do governo, estão nas regiões do Potengi, 95,8%; Mato Grande, 95,7%
e Grande Natal, 92,5%. Entre os entrevistados que
sabiam de alguma tipo de ação, o índice foi de 12,53% em abril, pouco acima do
percentual de fevereiro, quando 10,35% apontavam alguma ação e, cinco anos de
governo Fátima Bezerra.
Para 12,53% entrevistados que
souberam citar alguma ação do Executivo, os que lembraram do pagamento em dia
ou dos salários atrasados são 3,1%%. Outros 2,0% fizeram referências aos IFRN e
IERN, enquanto 1,9% falaram na recuperação de estradas. Embora em percentuais mais
baixos, a pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE também mostrou que a maioria dos
eleitores potiguares não soube citar realizações do governo do presidente Lula
(PT) no Estado. Em fevereiro, as pessoas que disseram não saber de alguma obra
ou ação do governo federal eram 70,8%, índice que agora foi reduzido a 66,0%.
Na Grande Natal está o mais
alto índice das pessoas que não souberam citar obras do governo federal, 74,1%,
seguido de Mossoró, 73,0% e no Alto Oeste, 70,0%. Já em abril, as pessoas que
souberam citar algum beneficio ou obra da União para o Rio Grande do Norte eram
34,0%. Em fevereiro o percentual foi de 29,2%. Dentre os que citaram alguma
ação federal implementada no Rio Grande do Norte, o bolsa-família aparece com
14,8%, depois vem o recém-lançado programa pé-de-meia/bolsa estudantil, 6,0% e
logo abaixo o Fies, financiamento estudantil, com apenas 1,0%.
CORRUPÇÃO
A corrupção é o que mais dá
mais prejuízo e mais atinge a população do país, apontam 86,8% dos 1.700
entrevistados na pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE de abril. Em segundo lugar,
com índice de 22,4% aparece a inflação. Quando o resultado é
estratificado entre as 12 regiões alvos da consulta, os índices dos que apontam
a corrupção como uma causa que mais prejudica o país, crescem em Assu/Mossoró,
94,0%; Sertão do Apodi, 93,9%; Potengi, 91,7% e Mossoró e Trairí, com 90,2% e
90,0%.
Em Natal, são 77,1%. Em relação ao índice
inflacionários, as pessoas que mais se preocupam com essa questão na Grande
Natal e em Natal, 32,5% e 30,2% e ainda na região do Agreste/Litoral Sul, com
30,1%. A inflação é menos preocupante para 8,6% das pessoas residentes na região
do Assu/Mossoró e para 9,8% dos mossoroenses.
CUSTOS
Outras questões que são
consideradas prejudiciais ao país: aumento de combustíveis, 8,6%; aumento de
gastos do governo federal, 6,2%; gastos das viagens de Lula ao exterior, 5,1%;
posições de Lula contra Israel e em favor do grupo terrorista Hamas, 2,5%. Já os que não souberam apontar
alguma questão que traz prejuízo ao país são 2,0% e outro, 0,4%. A pesquisa
Consul/TRIBUNA DO NORTE também sondou a percepção dos eleitores em relação ao
comportamento da economia e o seu impacto nos custos dos alimentos e do custo
de vida, que aumentou para 82,29% em abril, enquanto em fevereiro esse índice
era de 78,71%. Os maiores índices por regiões
entre os que consideram que houve aumento do custo de vida estão na região do
Potengi, 89,6%; Grande Natal, 87,3%; Seridó, 86,3%; Agreste/Litoral Sul, 86,0%;
Trairi, 85,0% e Alto Oeste, 83,5%
Para 6,88% dos entrevistados
houve queda dos custos de vida e da alimentação, percentual que foi de 6,76% em
fevereiro, mês em que 10,47% acharam que os preços continuavam os mesmos contra
9,24% agora em abril. Os que não souberam dizer entre a primeira e segunda
pesquisas eram 4,06% e 1,59%. Também foi perguntado se
consideram que daqui a um ano ocorreria aumento, diminuição ou o custo de vida
continuaria o mesmo. Para 56,06%% haverá aumento do custo de vida e dos preços
dos alimentos, enquanto 10,29% acham que diminuirão e 18,0% continuam os
mesmos. Não souberam dizer, 15,65%.
FONTE: Tribuna do Norte