Grilos invadiram Canhotinho, no Agreste. Foto: TVReplay/Divulgação
A seca tem provocado dois fenômenos no Sertão e Agreste pernambucanos, nos últimos dias: a baixa do umidade relativa do ar e a proliferação de grilos. Em Serra Talhada, a umidade chegou a 10%, na semana passada, número equiparado a um deserto, cuja média varia entre 10% e 15%. O percentual melhorou nos últimos dias, mas a tendência em todo o Sertão é que a umidade volte a cair amanhã, podendo ficar em 20%. A umidade relativa do ar ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é aquela acima dos 30%.
Com a estiagem, explicam os biólogos, o principal predador do grilo – o sapo – praticamente desapareceu do Sertão e do Agreste. Isso facilitou a reprodução do inseto em dezenas de municípios. Entre eles, Panelas, Canhotinho, Lajedo, Capoeira, Garanhuns, Caruaru, São Bento do Una, Bom Conselho, Saloá, São João e Caetés. Os grilos estão por todos os lugares. Tanto na área urbana quanto na rural. Nas ruas, estradas, casas, estabelecimentos comerciais e igrejas. Há quem chame o fenômeno de a “praga dos grilos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário