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terça-feira, 29 de outubro de 2013

SECA PROVOCA BAIXA UMIDADE DO AR E PRAGA DE GRILOS NO INTERIOR DE PERNAMBUCO

Foto: TVReplay/Divulgação
Grilos invadiram Canhotinho, no Agreste. Foto: TVReplay/Divulgação

A seca tem provocado dois fenômenos no Sertão e  Agreste pernambucanos, nos últimos dias: a baixa do umidade relativa do ar e a proliferação de grilos. Em Serra Talhada, a umidade chegou a 10%, na semana passada, número equiparado a um deserto, cuja média varia entre 10% e 15%. O percentual melhorou nos últimos dias, mas a tendência em todo o Sertão é que a umidade volte a cair amanhã, podendo ficar em 20%. A umidade relativa do ar ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),  é aquela acima dos 30%.

Com a estiagem, explicam os biólogos, o principal predador do grilo  – o sapo – praticamente desapareceu do Sertão e do Agreste. Isso facilitou a reprodução do inseto em dezenas de municípios. Entre eles, Panelas, Canhotinho, Lajedo, Capoeira, Garanhuns, Caruaru, São Bento do Una, Bom Conselho, Saloá,  São João e Caetés. Os grilos estão por todos os lugares. Tanto na área urbana quanto na rural. Nas ruas, estradas, casas, estabelecimentos comerciais e igrejas. Há quem chame o fenômeno de a “praga dos grilos”.

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