
Recentes declarações que vazaram envolvendo o capitão Styvenson
Valentin que, supostamente, criticou o trabalho da Polícia Civil geraram reação
da Associação dos Delegados da Polícia Civil que emitiu uma nota oficial.
*Veja o comunicado na íntegra:
ADEPOL/RN – NOTA DE REPÚDIO
A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio
Grande do Norte (ADEPOL/RN) vem a público manifestar total repúdio às graves
declarações imputadas ao capitão PM Styvenson Valentim, coordenador da Lei Seca
no Estado, que ganharam repercussão nas redes sociais da internet hoje, 28 de
maio de 2016, quando o referido oficial desqualifica, afronta e agride a
categoria e a instituição Polícia Civil.
O capitão Styvenson atacou, de forma grosseira, a honra
de uma categoria que é reconhecida pela sociedade potiguar pelo seu
profissionalismo e comprometimento, atributos que devem ser preservados, sob
pena de comprometer a própria ordem pública. Generalizar e colocar na vala comum
todos os integrantes de uma instituição é uma medida arrogante e
presunçosa.
Surpreendem as declarações, posto que a Polícia
Judiciária, apesar dos parcos recursos disponíveis, se esforça ao máximo, ao
longo dos anos, para proporcionar maior segurança à sociedade potiguar. Muitos
são os profissionais que trabalham diuturnamente, com risco à própria vida, para
diminuir os altos índices de criminalidade que assolam o estado potiguar. Este
esforço e dedicação não podem ser jogados à lama por questões alheias aos
interesses coletivos.
Existe toda uma ordem jurídica e legal a ser seguida
nas ocorrências policiais, não podendo o Delegado de Polícia exercer suas
atividades ao arrepio da Lei, apenas para atender pretensão individual de quem
quer que seja. Vivemos em um Estado Democrático de Direito!!!
A ADEPOL/RN ingressará com as medidas judiciais e
administrativas contra o agressor, por entender que ele, além de praticar uma
transgressão disciplinar, maculou, de forma injusta, a honra dos Delegados de
Polícia, categoria centenária no sistema jurídico brasileiro, exercendo
atribuição essencial à justiça e exclusiva de Estado, e, não por outro motivo, é
considerada a primeira garantidora dos direitos fundamentais do
cidadão.
O aparelho da segurança pública é formado por
instituições que devem agir entre si com ética, respeito e profissionalismo,
buscando sempre o aprimoramento do trabalho e melhor resposta ao anseio popular
e ao cumprimento da Justiça.
Por fim, a ADEPOL/RN acredita que a manifestação do
referido capitão não é compartilhada pela Polícia Militar, instituição que,
cotidianamente, anda ao lado dos Delegados de Polícia no combate à criminalidade
e na manutenção da ordem pública e defesa do cidadão.
ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL DO
RN