A associação dos Praças do Rio Grande do Norte (Aspra), que reúne soldados e Cabos da Polícia Militar, está defendendo o direito dos policiais militares em serviço votarem nas eleições de outubro. Desde quando foi implantado o sistema de urna eletrônica que os militares perderam o direito de votar por causa da proibição do voto em trânsito. Só no Rio Grande do Norte são mais de 2.500 policiais que não podem exercer a cidadania. A luta em defesa do voto dos policiais marca o aniversário de 9 anos da Associação, que será comemorado nesta sexta-feira, no Comando da Polícia Militar. "Queremos dar ao policial militar o mesmo direito que todo cidadão tem de exercer a cidadania.
O trabalho para a Justiça Eleitoral não impede que nós façamos a escolha de prefeitos e vereadores", disse o presidente da entidade, Eduardo Canuto de Oliveira. Perto de completar a primeira década de existência, a Aspra contabiliza algumas conquistas para a categoria, como a defesa do limite de carga horária de 40 horas semanais, a implantação do Código de Ética da Polícia Militar e o redimensionamento de 1.400 policiais que aguardavam promoções. Recentemente, um decreto da governadora Rosalba Ciarlini determinou a participação de um representante da Aspra no Conselho Estadual dos Direitos Humanos. "Passamos mais de um ano como observadores do Conselho. Queríamos opinar, votar e não tínhamos esse direito. Depois de muita luta, conseguimos que o Conselho incluísse a Aspra na sua composição, sendo que nossa participação que não será meramente corporativista", garante o presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário