Páginas

BUSCA NO BLOG

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

PROJEÇÃO DE INFLAÇÃO EM 2015 SOBE PELA 15ª VEZ

16112015_cortegasto_GovRO
A projeção de inflação para o encerramento do ano subiu mais uma vez. Especialistas estimaram nesta segunda-feira, 28 de dezembro, que a inflação de 2015 deve ficar em 10,72%. O cálculo foi feito com base em um levantamento do Banco Central do Brasil (Bacen). Essa é a 15.ª alta seguida divulgada nos ultimos meses deste ano.

A inflação oficial é estabelecida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na semana passada, a taxa esperada para 2015 era de 10,70%. Se confirmada a previsão, a estimativa vai representar o maior índice em 13 anos, quando ficou em 12,53%. Entre os principais vilões que contribuem para o aumento da inflação estão a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados ­ – como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros. A tendência para o ano que vem é que a inflação continue acima da meta central de inflação, estabelecida em 4,5%.  Analistas projetaram que em 2016 o índice seja de 6,86%.

Produto Interno Bruto
O mercado financeiro manteve a estimativa de 3,7% de contração referente ao Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Já para 2016, economistas aumentaram de 2,80% para 2,81% a expectativa de retração na economia do país. Números que indicam a 12.ª queda seguida na previsão do mercado para o PIB do próximo ano. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Tentativa de recuperação
Apesar de o cenário ser pessimista, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) projetou que a arrecadação de tributos terá resultados melhores em 2016 quando comparada com este ano. A avaliação foi feita sob o argumento de que no ano que vem as empresas irão recolher mais tributos devido à redução das desonerações. As desonerações são benefícios tributários que diminuem o caixa do governo, e dependo da linha a ser comtemplado com a política as finanças municipais são diretamente impactadas. Quando esses benefícios são reduzidos, as empresas recolhem mais impostos e contribuições ajudando a melhorar a arrecadação.

Fontes: Agência CNM, com informações do Portal Brasil, G1 e Banco Central

Nenhum comentário:

Postar um comentário