
Greve dos bancários já passa de um mês. (Foto: Heloise
Hamada/G1)
A Federação Nacional do Bancos (Fenaban) informou nesta quinta-feira (6) que
ofereceu aos bancários em greve há um mês reajuste de 8% em 2016 e abono de R$
3.500. A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no
auxílio-creche-babá e de 15%, no vale alimentação. Os bancos também se
comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais
verbas.
Diante da melhora da oferta, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disse, em comunicado, que o comando nacional da
greve recomenda a aprovação da proposta e e o retorno ao trabalho nas
assembleias que serão realizadas nesta quinta-feira em todo o país, a partir das
17h. A Contraf informa ainda que os bancos concordaram com o abono total dos dias
parados, mas que esta "proposta só vale até as assembleias desta quinta-feira,
com retorno ao trabalho na sexta feira (7)".
Negociações
A greve foi iniciada no dia 6 de setembro.
A greve foi iniciada no dia 6 de setembro.
Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento
real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial - no valor
do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho)
e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.
Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste
de 6,5%. Duas novas propostas foram apresentadas depois do início da
paralisação, nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram
rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo
indeterminado.
A última proposta apresentada prevê um acordo de dois anos, segundo a
Contraf-CUT. "Para 2017, a Fenaban aceitou repor integralmente a inflação
(INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas", disse o
sindicato.
Maior greve desde 2004
A greve dos bancários completou 30 dias na quarta-feira (5), com 13.123 agências e 43 centros administrativos fechados, o que representa 55% dos locais de trabalho em todo o país. O dia em que foi registrado o maior número de agências fechadas foi 27 de setembro, quando 13.449 fecharam as portas. A greve deste ano é a maior paralisação da categoria desde 2004, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Historicamente, a greve mais longa da categoria foi em 1951. Durou 69 dias e resultou na criação do dia dos bancários.
A greve dos bancários completou 30 dias na quarta-feira (5), com 13.123 agências e 43 centros administrativos fechados, o que representa 55% dos locais de trabalho em todo o país. O dia em que foi registrado o maior número de agências fechadas foi 27 de setembro, quando 13.449 fecharam as portas. A greve deste ano é a maior paralisação da categoria desde 2004, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Historicamente, a greve mais longa da categoria foi em 1951. Durou 69 dias e resultou na criação do dia dos bancários.
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