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Professores da rede pública estadual do RN decidem manter greve — Foto: Lenilton Lima
Os professores da rede
estadual de educação do Rio Grande do Norte decidiram manter a greve por tempo
indeterminado pela implantação de reajuste de quase 15% no piso salarial da
categoria. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (29) durante
assembleia da categoria.] Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública (Sinte), Bruno Vital, a categoria entendeu
que a proposta apresentada nesta terça-feira (28), pelo governo, era igual
às anteriores. A greve começou no dia 7 de março. "É a mesma proposta
que já vinha sendo apresentada. O que mais gera reclamação é o retroativo, que,
pela proposta do governo, ficaria para 2024", afirmou o coordenador.
De acordo com o sindicato, o estado conta atualmente com cerca de 10 mil professores na rede de educação. Em levantamento anterior aos ataques criminosos registrados entre 14 e 24 de março, cerca de 60% da categoria havia aderido à paralisação, segundo a entidade. A proposta apresentada pelo governo na terça-feira (28) previa que todos os educadores que estão abaixo do piso teriam, de maneira imediata, a aplicação de reajuste de 14,95%, com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação seria de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%.
Já o pagamento do retroativo ocorreria em
oito parcelas com início em maio de 2024.O Ministério da Educação (MEC)
anunciou em janeiro o reajuste de quase 15% no piso salarial dos
professores, passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. O reajuste gerou
críticas principalmente de municípios, que dizem que não têm como pagar o novo
aumento. O impacto para as prefeituras do RN é de R$ 222 milhões, segundo
a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
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