MADRUGADOR
O ministro Garibaldi Filho acordou bem mais cedo do que o de costume neste dia de São José. O pai de Waltinho madrugou para assistir a missa de inauguração do pontificado do papa Francisco. Aproveitou e pediu chuva a São José.
MISSA
Todos os anos, Garibaldi participa da missa de São José em Angicos. Com as atribuições do ministério da Previdência, o marido de Dona Denise não pode ir esse ano. O filho Walter Alves, que já vem seguido os caminhos do pai na política, foi a Angicos para a tradicional missa.
CHUVAS
Muito bom chover no dia de São José; confirma as previsões do sertanejo. Porém, é inadmissível que o poder público fique sempre aguardando que essas previsões se confirmem, sem tomar nenhuma providência. Afinal, a seca não é nenhuma novidade para o RN e nem para o Nordeste. A questão é de competência e sensibilidade.
CARGOS
A tal reforma do secretariado da governadora Rosalba Ciarlini, que iria satisfazer a sede dos aliados, não pode ser contabilizada como dividendo das reuniões da cúpula governista com o PMDB e outros aliados. Afinal, o PMDB do H, comandado pelo deputado Henrique Alves, não indicou o secretário de Agricultura; apenas concordou com o nome e avalizou. Garibaldi silenciou.
NOMES
Como justificar a atração de novos nomes e satisfazer aliados se a secretaria com generoso orçamento (SEMARH) foi entregue ao filho do líder do partido da governadora? Independente da competência ou seriedade do ex-prefeito Leonardo Rêgo, a presença do filho de Getúlio soma em que, politicamente, para o Governo?
DISTANTE
O PMDB, partido responsável pela sustentação política da governadora Rosalba Ciarlini, saiu dividido do conclave genérico: O de Henrique, assumiu timidamente que avalizou o novo secretário de Agricultura; o de Garibaldi, nem isso. O PMDB do G está cada vez mais distante do Governo Rosalba.
SETHAS
O ministro Garibaldi Filho havia indicado os titulares das secretarias de Turismo e SETHAS; há cerca de cinco meses, o de Turismo saiu e o pai de Waltinho não indicou substituto. Ou seja: A participação de Garibaldi na atual gestão é apenas na esvaziada SETHAS.
SINAL
Embora seja reconhecidamente um papa cargos, o deputado Henrique Alves sinalizou também com seu distanciamento do Governo ao não indicar o ex-deputado Elias Fernandes para a secretaria de Recursos Hídricos. Pior: Além de não indicar Elias, ainda teve que ‘engolir’ o adversário do PMDB no Oeste, Getúlio Rêgo. Derrota dupla.
SAÚDE
Para tentar convencer o médico Paulo Xavier a aceitar a secretaria de Saúde, a cúpula governista prometeu até que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, viria para a posse dele. Não adiantou. Paulo Xavier recusou pela quinta vez o convite para gerenciar a Saúde Pública no RN. As promessas não o convenceram: “Não é meu sonho de consumo”, disse ele a coluna.
SERIEDADE
Paulo Xavier é reconhecidamente um gestor eficiente na área da Saúde Pública, com experiência comprovada por onde passou e onde administra no momento, o Hospital Infantil Varela Santiago. Sério, ético e comprometido com sua missão, a recusa do profissional para assumir o cargo, desfalca o Governo de um nome ímpar.
INCOMODADO
O senador José Agripino ficou realmente incomodado com o fato de Rosalba ter dito que poderia apoiar a reeleição da presidente Dilma. Tentou ignorar a imprensa, mas não conseguiu.
CONVENIÊNCIA
Os políticos só falam com a imprensa quando o tema é conveniente aos seus interesses. Praticamente todos são assim. Ontem, José Agripino quis fugir das perguntas que julgava inconveniente, não respondeu e ainda ficou ‘encarando’ o repórter Alex Viana. Atitude feia para um presidente nacional de um partido que vive cobrando explicações dos outros. O deputado Getúlio Rêgo tomou as dores de Agripino.
AMESTRADOS
Parte da mídia amestrada ainda criticou o fato do jornalista Alex Viana insistir nos questionamentos ao pai de Felipe. Papel de jornalista é questionar; dos políticos é prestar esclarecimentos. Não houve nenhum tipo de agressão que pudesse justificar a vitimização dos políticos feita por alguns jornalistas que se acovardam diante de políticos ‘poderosos’.
ERRO
A coluna disse ontem que o Governo Rosalba Ciarlini recebeu R$ 1 milhão por dia entre os meses de janeiro e fevereiro. Está errado. Foi R$ 1 milhão por hora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário