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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

DERROTA
A eleição para escolha dos novos dirigentes do PT em Natal e no RN, revela o que a coluna já havia adiantado há tempos, de que a deputada federal Fátima Bezerra, figura de maior expressão eleitoral do partido, não comanda as bases da legenda e vem sofrendo sucessivas derrotas internas.

CANDIDATURA
Fátima Bezerra tem boa relação com a cúpula do PT nacional, mas seu salto alto não tem permitido maior afinidade com as bases. A principal consequência da derrota interna é a possibilidade de o PT não ceder a legenda para Fátima ser candidata ao Senado.

REAÇÃO
O novo presidente do PT em Natal, professor Juliano Siqueira, rejeita o acordão formulado em Brasília entre os deputado Henrique Alves e Fátima Bezerra, sem o aval das bases do partido. Ou seja: A derrota de Fátima nas eleições internas pode sepultar seu sonho de ser senadora da República. Para a irmã de Tetê, o jogo está zerado e ela terá que trabalhar bastante para reverter a situação e se viabilizar.

DIVERGÊNCIA
Pessoas ligadas ao casal governador Carlos Augusto e Rosalba Ciarlini, não comungam da tese de que a Rosa ‘jogou a toalha’ sobre sua sucessão. Um rosalbista disse a coluna que a governadora é candidata à reeleição de qualquer maneira, o que vai provocar um embate interno no DEM, pois o presidente do partido, senador José Agripino, quer liberdade para fechar aliança proporcional com o PMDB; para isso, o DEM não pode ter candidato ao Governo.

DECISÃO
O PMDB do deputado Henrique Alves vai continuar sem definição sobre candidato a governador. O ex-senador Fernando Bezerra, que foi convidado para enfrentar as urnas, não está propenso a aceitar o desafio. Dessa forma, o PMDB fica sem nome para compor a chapa majoritária. Há quem veja uma estratégia do próprio Henrique em ‘guardar’ o lugar para ele ser o candidato. O problema é que o marido de Laurita só aceitaria em caso de ‘nomeação’ e não de disputa arriscada.

DESCONFORTO
O secretário de Turismo, Renato Fernandes, não esconde de ninguém a insatisfação com a situação que vive. Filiado ao PR e integrante do governo, ele é obrigado a ouvir, diariamente, as notícias de que o partido vai romper com a gestão estadual. Isso é igual a trabalhar sem saber se vai ficar até o final do mês, sem saber quem irá substituí-lo, sem poder programar viagens e investimentos.

DESCONFORTO II
Segundo Renato Fernandes, ele já comunicou essa dificuldade até a governadora Rosalba e ela pediu para ele esperar. Ver o que vai dar. Isso mostra a preocupação do Governo com o setor. Afinal, para quem não lembra, a pasta ficou vaga por vários meses no ano passado, depois da saída do empresário Ramzi Elali, indicação do PMDB.

POLITICAGEM
Alias, esse é mais um problema das indicações políticas em setores importantes da administração, ainda mais quando o Governo não vai bem de apoio, como é o caso de Rosalba. Os partidos vão saindo e os secretários indicados, também. O resultado é uma mudança obrigatória na gestão. E como se pode faz um planejamento a longo prazo se nem quatro anos os secretários ficam numa pasta?

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