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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

MP DENUNCIA 36 NA LAVA JATO POR CORRUPÇÃO, LAVAGEM E QUADRILHA

O Ministério Público Federal do Paraná ofereceu nesta quinta-feira (11) denúncias contra 36 investigados na sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal para investigar lavagem de dinheiro e evasão de divisas e que resultou na descoberta de um esquema de desvio de dinheiro e superfaturamento de obras da Petrobras.

(Atualização: ao ser publicada, esta reportagem informou que os denunciados eram 35, conforme anunciou inicialmente o Ministério Público Federal. No início da noite, a assessoria do MPF informou que o número correto é 36, em razão de não sido divulgado o nome do presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini. A informação foi corrigida às 19h39.)


OPERAÇÃO LAVA JATO/PF investiga lavagem de dinheiro.

Se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância do Judiciário, aceitar as denúncias do Ministério Público, os investigados passarão à condição de réus no processo. A expectativa é que Moro aceite as denúncias até esta sexta (12). Nesta quinta, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, esteve em Curitiba (PR) para se reunir com a força-tarefa do MPF do Paraná que atua no caso, a fim de discutir quais medidas podem ser tomadas a partir do oferecimento das denúncias.

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Nas denúncias, os procuradores da República listaram três crimes imputados aos investigados – corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, das 36 pessoas denunciadas, 23 são ligadas às empreiteiras Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, OAS  e UTC (veja ao final desta reportagem a lista com os nomes dos 35 denunciados). A Engevix informou que, por meio dos seus advogados, prestará os esclarecimentos necessários à Justiça. A Mendes Junior disse que não se pronuncia sobre inquéritos e processos em andamento. A Galvão Engenharia afirmou que não irá se pronunciar.. A Camargo Corrêa divulgou nota com o seguinte teor: "A Construtora Camargo Corrêa esclarece que pela primeira vez seus executivos terão a oportunidade de conhecer todos os elementos do referido processo e apresentar sua defesa com a expectativa de um julgamento justo e equilibrado.” As empresas OAS e UTC também foram procuradas pelo G1, mas não tinham se manifestado sobre as denúncias até a última atualização desta reportagem.

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