
Os explosivos áudios de Joesley Batista foram peça-chave para embasar a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o presidente Michel Temer (PMDB), mas a sonegação de outras conversas gravadas também levaram o então procurador-geral Rodrigo Janot a pedir a rescisão do acordo de delação do executivo e do diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud. Hoje os dois estão presos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
OUÇA AQUI essa conversa.
Ao
longo de 38 minutos de conversa, Joesley Batista e seu interlocutor avaliam o
que consideram como estragos da lei das organizações criminosas, segundo eles
pensada para combater facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC), e não
atuações ilícitas praticadas por políticos, e analisam como parte da classe
política, assolada por denúncias de corrupção, passou a aderir à delação
premiada. Na conversa, Joesley também detalha como montou uma espécie de
estratégia de sobrevida, corrompendo o procurador Ângelo Goulart Villela, e
relata como detalhava ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) as tratativas que
mantinha com o Ministério Público sobre o acordo de leniência do grupo J&F.
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