
Empresas que
trabalharam para o PT nas últimas campanhas eleitorais cobram judicialmente ao
menos R$ 46 milhões em dívidas do partido. A Folha localizou
24 processos contra o partido na Justiça paulista. A maior parte tem como alvo
da cobrança o diretório estadual da legenda de São Paulo. Entre os
credores, há empresas de marketing político, gráficas, produtoras, fornecedores
de material promocional, um escritório de advocacia e até uma prestadora de
serviços contábeis.
Mais um
obstáculo nos planos eleitorais do PT em 2018, as dívidas começaram a se
multiplicar em 2014, ano de deflagração da Operação Lava Jato. As principais
empreiteiras do país, patrocinadoras tradicionais de campanhas, foram atingidas
pelas investigações. Em troca de contratos superfaturados, distribuíam propinas
e alimentavam os principais partidos políticos com doações volumosas.
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