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terça-feira, 22 de maio de 2012

ANTÔNIO MARTINS: PREFEITURA ANUNCIA FESTA EM PERÍODO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Após decretar estado de calamidade pública o município anunciou a realização da festa junina, que tem como foco principal a comemoração do padroeiro da cidade, Santo Antônio. A festa terá duração de 13 dias e acontece entre 31 de maio e 12 de junho. O decreto de calamidade pública é um meio do município receber recursos da União de maneira mais rápida e investir em infraestrutura para amenizar os efeitos da seca. O anúncio da festa neste período gerou críticas. O secretário de cultura do município, Chagas Cristóvão, afirmou que o investimento será reduzido. “Vamos fazer com um custo reduzido. O Governo do Estado vai patrocinar com 50 mil reais e o município entra com 30 mil”, declarou Chagas.

“Vai ser uma festa grande em termos de qualidade, mas barata. Vamos valorizar os artistas locais e a questão religiosa”, complementa, lembrando, no entanto que o evento terá grupos como Bonde do Brasil, Joãozinho e Banda Sete, Pegada de Luxo, Nilson Viana e Tetê Pessoa. Segundo o secretário, a festa também vai gerar renda para o município. “A luta contra a seca continua, mas o evento é também uma forma de gerar receita, com a chega de turistas”, comentou, alegando que a cidade não terá problemas de água durante a festa, por conta de carros pipas próprios disponibilizados pela Prefeitura. A reportagem levantou críticas quanto aos gastos realizados, afirmando que o momento é de economizar. “O problema é que Antonio Martins não tem a menor condição, nem tão pouco infraestrutura, para receber nesse momento turistas e visitantes, quanto mais por um período de 13 dias”, afirma o texto, relatando em seguida a situação atual da cidade. “Diversas obras estão paralisadas, a população sem assistência à Saúde, os professores e o funcionalismo público como um todo recebendo salários atrasados todos os meses, passando por privações e dificuldades que também atingem os fornecedores do município, prestadores de serviços e trabalhadores da construção civil, que desempregados se deslocam em busca de oportunidades longe de sua terra e de seus familiares”, complementa.

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