
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN), em parceria com representantes do Colegiado de Entidades ligadas à saúde, realizou na manhã desta terça-feira (22), na sede da Ordem, o terceiro Fórum em Defesa da Saúde Pública. A ideia é analisar os problemas da saúde do Rio Grande do Norte e desenvolver estratégias para sanar os problemas detectados em inspeções feitas este ano pela Promotoria de Saúde e pela Comissão de Direito à Saúde da OAB/RN. “Não podemos ficar inertes em relação aos inúmeros problemas que passa a saúde em nosso estado e nos calar diante de todo o descaso. Estamos promovendo essas ações para conhecer melhor a realidade da saúde no RN e o Ministério Público tem bastante dados e tem contribuído nesse sentido.
Visitamos a magistratura estadual como forma de somarmos forças na busca de soluções para o problema”, destacou Elke Cunha, membro da Comissão de Direito à Saúde da OAB-RN. Durante o fórum, a Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde Pública do RN fez uma apresentação a respeito de como será feito o processo de implantação do ponto eletrônico da Rede Estadual de Saúde. A Coordenadoria de Orçamentos e Finanças (COF-SESAP), também falou sobre a situação orçamentário-financeira da Secretaria. No entanto, Elke Cunha disse que, embora a OAB não seja contrária a implantação do ponto eletrônico, não é o momento de discutir essa questão, tendo em vista os inúmeros problemas.
Protesto
Os servidores da saúde realizaram um novo protesto na manhã desta terça-feira. Os manifestantes saíram em caminhada do Hospital Giselda Trigueiro com destino a 7ª DP, nas Quintas. De acordo com o diretor do Sindsaude, Marcelo de Melo, foi feito um boletim de ocorrência em relação as condições precárias de trabalho do Hospital, já que na última semana houve um princípio de incêndio que desativou a UTI da unidade e os pacientes foram transferidos, às pressas, para o Hospital Ruy Pereira. Marcelo disse que amanhã será feita uma visita ao Hospital Maria Alice Fernandes para elaborar um relatório e fazer um novo boletim de ocorrência mostrando a situação do hospital pediátrico. “Vamos sair amanhã em caminhada até a 9ª DP e fazer um novo BO. Nossa intenção é mostrar que a população está morrendo, mas não por conta dos grevistas, mas sim, pelas condições precárias de trabalho e pela falta de medicamentos, pela falta de leitos de UTI, que são de responsabilidade do Governo do Estado”, destacou Marcelo de Melo, diretor do Sindsaude.
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