O vereador Júlio Protásio (PSB) parece que não teve "para onde correr" na votação do relatório do também vereador Enildo Alves (DEM) sobre a prestação de contas do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, do PDT. Se disse na tribuna da Câmara Municipal que votaria a favor das contas e contra o relatório de Enildo, também, porque havia uma recomendação do PSB que determinava isso, Júlio Protásio revelou na sexta-feira (25) foi chatageado pela atual gestão municipal, da prefeita Micarla de Sousa (PV) para votar a favor.
A conversa e a ameaça foi apresentada pelo secretário de Planejamento (Sempla) da Prefeitura, Antônio Luna. Júlio Protásio ou votava pela reprovação das contas de Carlos Eduardo, ou a prefeita exoneraria os cargos comissionados indicados por ele e pelo vereador Franklin Capistrano, que também foi outro a votar em favor do pré-candidato do PDT e líder nas pesquisas até o momento, Carlos Eduardo. Além disso, Júlio Protásio lembrou que foi procurado pelo secretário Antonia Luna que o indagou "o que poderia ser feito" para que ele votasse pela desaprovação, visto que "só faltava um voto" para que isso ocorresse. Diferente de Carlos Eduardo, porém, que afirmou logo após a decisão da Câmara que todos os 15 vereadores que haviam votado contra ele (o mínimo necessário era 14), eram da base da prefeita Micarla de Sousa, Júlio Protásio isentou da participação na manobra os vereadores Luis Carlos, do PMDB, Fernando Lucena, do PT, e Assis Oliveira (PR). Júlio Protásio disse ainda que não tem provas documentais para atestar o que denunciou. A prova que tem, sim, é a recomendação da líder do partido, Wilma de Faria, que assinou o apoio a Carlos Eduardo e determinou que todos os vereadores do PSB votassem pela aprovação das contas dele na Câmara. O partido, inclusive, estuda punição para o bispo Francisco de Assis e Adenúbio Melo, que foram contrários a recomendação da também ex-prefeita.
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