DECISÃO
Durante entrevista na noite de ontem na 96 FM, o ex-prefeito Carlos Eduardo foi mais comedido em relação ao relacionamento com a Câmara a partir do próximo ano, caso seja eleito prefeito de Natal. O filho de Agnelo ‘esqueceu’ os “palitos de fósforo queimados” e outros adjetivos empregados a parlamentares que discordam dele. Preferiu dizer que está “aberto ao diálogo”. A possibilidade de segundo turno produz cada mudança.
PROPAGANDA
Carlos Eduardo anunciou que não vai gastar nada em propaganda no primeiro ano de Governo. Segundo ele, a crise que vive a gestão municipal não permite investimentos em outras áreas. Está correto o filho de Agnelo. A prioridade não pode ficar somente no discurso. Afinal, como justificar uma cidade ‘quebrada’, sem dinheiro para o básico e o prefeito torrando milhões em propaganda?
VICE É SÓ VICE
O filho de Agnelo disse ainda, na 96 FM, que sua vice, ex-prefeita e ex-governadora Wilma de Faria, não deve assumir nenhuma secretaria em sua eventual gestão. Ele disse que ela nunca manifestou desejo de assumir algum cargo. Vai ficar só na vice.
RETA FINAL
Essa é a última semana de campanha. Os marqueteiros de oposição ao líder nas pesquisas, Carlos Eduardo, que apostaram tudo nos programas de TV e rádio, por conta da covardia conveniente, não conseguiram garantir, sem dúvidas, a realização do segundo turno. Para fazer Carlos Eduardo perder alguns pontos decisivos, somente usando as inserções com informações fortes e incontestáveis em relação a gestão passada. Mas parece que a turma do faz de conta jogou a toalha. Faz parte do acerto.
DESGASTE
A governadora Rosalba Ciarlini ‘aproveitou’ o refresco dado pela campanha eleitoral, tão logo termine o pleito, vai ter que se deparar com a dura e crescente realidade de desgaste que seu Governo produziu. Como o foco foi eleição municipal, as atenções ficaram voltadas somente para o pleito. A partir da próxima semana, a população do RN volta a sentir o peso da Rosa.
SEM GRANA
Embora esteja em permanente crescimento, a receita do Governo do RN parece ter outro destino. Afinal, a governadora Rosalba Ciarlini viveu mais um pesadelo de não ter o dinheiro sequer para pagar o salário do funcionalismo estadual. A Rosa fez um malabarismo financeiro para pagar a folha. O que é que tá havendo?
OURO NEGRO
Está chegando ao limite a paciência de um calmo observador da vida urbana que está prestes a abrir a boca e as pastas de documentos para tornar público o caminho percorrido pelo dinheiro da operação Ouro Negro. O generoso pacote envolve motorista de figura pública, a sogra do motorista e o irmão do motorista, que recebeu propina para ficar de boca fechada.
OURO NEGRO II
Também há relato da lista de clientes de agiotagem, pessoas físicas e jurídicas, de dólares guardados em casas de amigos, muitos reais guardados em casas de parentes (até em São Paulo), imóveis em nome de laranjas e muito mais. Paralelamente, também contribui para a escassez da paciência o fato de um outro processo que está engavetado no Tribuna de Justiça a pedido (ou seria a mando?) de importante político (ou seria política?) do nosso pobre e explorado estado. O forno está aceso e a batata está assando.
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