
O governo federal atendeu alguns dos
pleitos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) para ações emergenciais de
enfrentamento ao coronavírus. Nesta segunda-feira, 23 de março, foi anunciado
um pacote de auxílio aos Estados e Municípios que soma R$ 88 bilhões - entre as
medidas está a recomposição dos Fundos de Participação (FPM e FPE), uma das 17 reivindicações da
entidade municipalista, apresentadas em 18 de março.
Em anúncio pelas redes sociais, o presidente da
República, Jair Bolsonaro, também se comprometeu com outros pleitos da CNM,
como incremento de repasses para os Fundos de Saúde e recomposição de valores
da área de assistência social. No total, o pacote de auxílio inclui:
1- Transferência para a saúde: R$ 8 bilhões em quatro
meses;
2- Recomposição FPE e FPM: previsão de R$ 16 bilhões;
3- Orçamento assistência social: R$ 2 bilhões;
4- Suspensão das dívidas dos Estados com a União: R$ 12,6 bilhões;
5- Renegociação com bancos relacionada a dívidas de Estados e Municípios: R$ 9,6 bilhões;
6- Operações com facilitação de créditos: R$ 40 bilhões.
2- Recomposição FPE e FPM: previsão de R$ 16 bilhões;
3- Orçamento assistência social: R$ 2 bilhões;
4- Suspensão das dívidas dos Estados com a União: R$ 12,6 bilhões;
5- Renegociação com bancos relacionada a dívidas de Estados e Municípios: R$ 9,6 bilhões;
6- Operações com facilitação de créditos: R$ 40 bilhões.
Ainda de acordo com o anúncio, o valor previsto de R$ 16 bilhões para os fundos
funcionará como um seguro para perda de arrecadação de transferências da União.
A quantia será uma garantia para manutenção dos Fundos de Participação dos
Municípios (FPM) e dos Estados (FPE) no mesmo patamar de 2019. Esse pleito foi
solicitado pela CNM “dada a perspectiva de forte retração da arrecadação
municipal com a estagnação de parte substancial das atividades econômicas”. A
entidade entende que a medida é essencial para dar um mínimo de segurança aos
gestores municipais.
Vale destacar que a Confederação também solicitou no
documento de reivindicações a transferência de verba para a saúde e a
recomposição do orçamento da assistência social, como indicam as medidas 1 e 3
do pacote do governo federal. A CNM seguirá em diálogo com o governo federal em
defesa das demais reivindicações, necessárias para que os Municípios possam
enfrentar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), dando a devida
assistência à população.
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