
Insatisfação. Esse foi o resumo da
audiência virtual realizada no final da tarde e o início da noite desta
terça-feira (28) entre o SINTE/RN e a Secretaria Estadual de Educação. A expectativa dos sindicalistas era
que o Governo finalmente apresentasse uma nova proposta para quitar o Piso
Salarial deste ano, ponto principal da pauta da Rede Estadual. Mas o Secretário
trouxe apenas um recado da Governadora garantindo que o Piso será pago, apesar
das dificuldades do Estado com a pandemia. E só. Não foi apresentada data ou
forma de pagamento. A falta de uma resposta concreta
provocou insatisfação na direção do Sindicato. A diretoria entende que o Governo
do Estado teve prazo suficiente para elaborar uma proposta e precisa assumir a
urgência que a situação exige.
Mas não foi só o Piso que frustrou as
expectativas da direção do Sindicato. Reivindicações como: Nova convocação do
concurso de 2015; Convocação do suporte pedagógico do concurso de 2015;
Prorrogação do concurso de 2015 e Gratificação de diretores, também ficaram sem
resposta. Sobre os novos concursados, o que
houve foi um retrocesso. Antes a Secretaria tinha ficado de ver uma proposta de
aceleração do pagamento. Agora, diz que o processo vai seguir o trâmite normal.
O Executivo também não atendeu ao SINTE/RN no que diz respeito à Normativa do
Conselho Estadual de Educação. A SEEC vai expedir um documento orientador,
apesar dos protestos do Sindicato.
Para não dizer que a audiência foi
totalmente frustrada, a Secretaria de Educação afirmou que as Horas
Suplementares serão quitadas em folha suplementar, que pode ser paga até 10/05,
mas não deu certeza. O Secretário e sua equipe ouviram dos
representantes da categoria que não há mais como ficar aguardando definições
que têm sido adiadas reunião após reunião. Ainda sobre o Piso, o Sindicato
cobrou uma resposta concreta para os próximos dias já que, depois disso, a
decisão ainda terá que ser submetida à Assembleia Legislativa. De antemão, diante do protelamento
por parte do Executivo, o SINTE afirma que não vai aceitar o não pagamento da
correção do Piso e seguirá lutando para arrancar do Governo este direito da
categoria.
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