
O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira (30) a lista das instituições federais que aderiram ao Programa de Revalidação de Diplomas de Médico obtidos no exterior (Revalida) para o ano de 2013. No total, 36 instituições aderiram ao programa. O Nordeste registrou o maior número de universidades, com 12. Em seguida estão: Sudeste com 8, Sul com 7, Norte com 5 e Centro-oeste com 4.
O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país e foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. No final de agosto, a primeira fase da prova do Revalida teve abstenção de 10,7%. Dos 1.772 inscritos, 190 não compareceram, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A prova foi aplicada em 10 cidades.
Veja a lista de instituições federais por região:       
Norte      
- Universidade Federal do Amazonas (UFAM)      
- Universidade Federal do Acre (UFAC)      
- Universidade Federal de Roraima (UFRR)      
- Universidade Federal de Rondônia (UNIR)      
- Universidade do Estado do Amazonas (UEA)      
Nordeste      
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)       
- Universidade Federal do Ceará (UFC)        
- Universidade Federal do Piauí (UFPI)        
- Universidade Federal de Alagoas (UFAL)        
- Universidade Federal da Bahia (UFBA)        
- Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)        
- Universidade Federal de Sergipe (UFS)        
- Universidade Federal da Paraíba (UFPB)        
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)        
- Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)        
- Universidade Estadual do Ceará (UECE)        
- Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
Centro-Oeste      
- Fundação Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)      
- Universidade Federal de Goiás (UFG)      
- Universidade de Brasília (UNB)      
- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Sudeste      
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)      
- Universidade Federal de Uberlândia (UFU)      
- Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)      
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)      
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)      
- Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)      
- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)      
- Universidade de Taubaté (UNITAU)
Sul      
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)      
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)      
- Universidade Federal do Rio Grande (FURG)      
- Universidade Federal do Paraná (UFPR)      
- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)      
- Universidade Estadual de Londrina (UEL)      
- Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)      
- Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB)
Sobre o exame      
Segundo informações divulgadas no site do Inep, o exame cobra habilidades e competências das cinco grandes áreas da medicina: cirurgia; medicina de família e comunidade; pediatria; ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Há níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área. O exame é aplicado em duas etapas: avaliação escrita, composta por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e uma prova discursiva. Numa segunda etapa, é realizada a avaliação de habilidades clínicas.
Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte. Na edição de 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame. O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC.
 
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