A ex-governadora Wilma de Faria, que por sinal está em 
tratamento de saúde preventivo pelo tumor que recentemente foi retirado do seu 
duodeno, deve estar com o sentimento de mágoa do PSB.  Foi pelo Partido 
Socialista Brasileiro (PSB) que Wilma entrou para a história como primeira 
mulher a governar o Rio Grande do Norte, sendo reeleita, vindo de três 
administrações exitosas como prefeita de Natal, além de um mandato de deputada 
federal pelo PDT.  De repente, em um momento frágil de sua vida por um problema 
de saúde, a vice-prefeita de Natal perde o comando partidário por uma decisão do 
diretório nacional, sem o diálogo necessário por parte de Carlos Siqueira. 
Mas, Wilma sabe, melhor do que ninguém, que muitos dos 
socialistas do RN foram os responsáveis pelo desgaste de sua imagem junto ao 
partido, principalmente após a morte de Eduardo Campos, amigo pessoal da 
guerreira.  Sobre Rafael, as circunstâncias o levaram a se filiar ao partido, 
após ser procurado pelo PSB nacional. Foi a faca e o queijo. Ele precisava de 
uma nova legenda.  Mas a mágoa de Wilma não é de Rafael, que bem poderia e 
saberia atuar melhor do que o PSB nacional em estratégias de condução para o 
novo momento. Porém o jovem-deputado foi ungido e selado. E se hoje o partido 
não estivesse nas mãos de Motta, estaria em outras mãos. Fato é que o PSB 
desrespeitou a história de Wilma. 
 

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