
O empresário Rômulo Lemos, de 33 anos, foi
morto a tiros na frente de um bar na noite da quarta-feira (21) em Camocim de
São Félix, Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, dois homens
em uma moto chegaram no local e cometeram o crime. A vítima havia sido condenada
por lesão corporal pela Justiça de Natal, no Rio Grande do Norte, após agredir
uma advogada e a ex-mulher dele. Ainda segundo a PM, um homem de 24 anos estava
com o empresário e ficou ferido. O jovem foi levado para um hospital local -
onde foi medicado e liberado. O corpo da vítima foi levado para o Instituto de
Medicina Legal (IML) de Caruaru. A autoria e motivação do crime ainda são
desconhecidas. O caso deverá ser investigado pela Delegacia de Polícia Civil do
município.

Sul de Natal em 2011 (Foto: Reprodução/ YouTube)
A Justiça potiguar condenou o empresário Rômulo Lemos,
acusado de agredir e quebrar o braço da advogada Rhanna Diógenes, de 24 anos,
em uma boate de Natal em 2011. Ele foi condenado a três anos de reclusão por
lesão corporal. O caso ganhou repercussão nacional e foi destaque no Fantástico. De acordo com a
advogada, a agressão aconteceu após ela se recusar a beijar o empresário. Na
época, Rhanna tinha 19 anos e era estudante de Direito.

Jovem teve o braço quebrado após se recusar a dar beijo em rapaz no Rio Grande do Norte (Foto: Arquivo pessoal)
Na sentença, o juiz Alceu Cicco, destacou que o crime cometido pelo réu foi
fruto do machismo, pois a conduta de Rômulo representa "uma afronta direta aos
valores constitucionais relativos à igualdade de gêneros, porquanto referido
posicionamento estaria imbuído de uma visão machista e patriarcal de que a
mulher é obrigada a aceitar todo e qualquer assédio, conferindo, ainda, ao homem
o direito de agredi-la quando rechaçado”, como consta na decisão.
Também na época do fato, o empresário se defendeu dizendo que o braço da
estudante teria quebrado no chão. "Ela jogou a bebida na minha cara, segurando a
minha gola. Em seguida eu achei que ela iria jogar o copo em mim. Numa ação
instintiva, automaticamente eu retirei o braço dela. Ela provavelmente deve ter
ido a escorregar pelo fato da bebida ter caído no chão, obviamente. Deve ter
quebrado o braço no chão", contou Rômulo ao G1 em outubro de
2011.
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