
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na procuradoria da Assembleia Legislativa no dia 20 de agosto de 2015 - (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi)
O Superior Tribunal Federal (STF) devolveu os autos do processo 
da operação 'Damas de Espadas para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. 
O processo foi remetido ao STF em dezembro de 2015 após nove desembargadores - 
dos 15 que compõem a Corte - alegarem suspeição - quando não se julgam neutros 
para julgar o caso. A operação foi deflagrada foi deflagrada em agosto de 2015 
para investigar um esquema de desvios de recurso na Assembleia Legislativa do 
RN.
Com o retorno do processo as investigações devem ser retomadas em 
breve. O Ministério Público Estadual aguarda a chegada de dois volumes do 
processo para retomar os trabalhos. O próprio Tribunal de Justiça vai definir o 
que será julgado pela 8ª vara criminal e o que será julgado pela própria Corte 
já que há suposto envolvimento de pessoas com foro privilegiado no crime.
Operação
A operação Dama de Espadas foi deflagrada em agosto de 2015. De acordo com o Ministério Público, os desvios dos cofres da AL podem passar de R$ 5,5 milhões. Ainda segundo informações do Ministério Público, a associação criminosa era composta por servidores públicos do órgão com o auxílio de um gerente do banco Santander.
A operação Dama de Espadas foi deflagrada em agosto de 2015. De acordo com o Ministério Público, os desvios dos cofres da AL podem passar de R$ 5,5 milhões. Ainda segundo informações do Ministério Público, a associação criminosa era composta por servidores públicos do órgão com o auxílio de um gerente do banco Santander.
Eles utilizavam "cheques salários" como forma de desviar 
recursos em benefício próprio ou de terceiros. Os cheques eram sacados, em sua 
maioria, pelos investigados ou por terceiros não beneficiários, com 
irregularidade na cadeia de endossos ou com referência a procurações, muitas 
vezes inexistentes. A então procuradora-geral da Assembleia Legislativa, Rita 
das Mercês, e a assessora direta dela, Ana Paula Macedo Moura, foram presas 
durante a operação, mas foram soltas por força de um habeas corpus três dias 
depois.
 
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