

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nesta
segunda-feira (28) que o governo vai deixar de cobrar a taxa adicional na
tarifa de embarque internacional. Segundo o ministro, a medida faz parte de uma
série de ações que o governo vai tomar para diminuir regulamentações no setor,
visando incentivar o setor de aviação civil e a entrada de novas empresas
aéreas no país. “Vou antecipar uma das medidas: é a eliminação da taxa adicional
de US$ 18 para voos internacionais”, disse o ministro após participar do Fórum
de Líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta). Criada em 1999, é taxa é paga pelos passageiros que viajam para
fora do país e feita junto com a tarifa de embarque e é uma das fontes de
receita do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que financia melhorias na
infraestrutura aeroportuária. O fim da cobrança da taxa extra de embarque deve ser incluído em
uma medida provisória que agrega ações para o fomento do turismo no país.
De acordo com o ministro, a intenção do governo é aumentar a
quantidade de passageiros e também de cidades com voos no país. Atualmente 140
milhões de passageiros são transportados por ano no país, em voos para 140
localidades.”Nossa ideia é chegar a 200 milhões de passageiros em 200
localidades em 2025, com os investimentos que estão sendo gestados até agora”,
disse Freitas. O ministro disse acreditar que com o fim da taxa adicional, as
empresas de baixo custo, que já atuam em voos internacionais no país, vão
passar a ter interesse no mercado doméstico“Temos várias empresas que estão em tratativas com conosco.
Essas empresas começam a operar as rotas internacionais e na sequência elas
devem ingressar no mercado nacional fazendo voos domésticos”, disse.
Agência
Brasil
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