
CHAPA
A formação da chapa majoritária é prioridade para qualquer grupo político. Afinal, sem candidatos a governador e senador fortes, enfraquece o palanque e pode prejudicar todo o conjunto da coligação, incluindo a chapa proporcional. Porém, os líderes políticos que comandam os partidos, pensam primeiro nas coligações, que podem facilitar ou dificultar a reeleição.
COMANDO
O DEM é comandado pelo senador José Agripino; o PMDB, pelo deputado Henrique Alves; o PSB, pela ex-governadora Wilma de Faria; o PSD, pelo vice-governador Robinson Faria; o PT, pela federal Fátima Bezerra e pelo estadual Fernando Mineiro; o PSDB, pelo ex-deputado Rogério Marinho; o PR, pelo deputado João Maia.
COLIGAÇÕES
A coligação mais forte da última eleição foi formada pelo PMDB, PR e PV. Com a votação de Henrique e João Maia, o apresentador Paulo Wagner foi eleito com cerca de 50 mil votos, deixando de fora o então deputado Rogério Marinho, que ficou na suplência da coligação com o DEM, mesmo obtendo mais de 100 mil votos.
FUTURO
Para a eleição 2014, a preocupação inicial dos comandantes partidários é a formação das coligações. Caso Henrique mantenha a aliança com o PR de João Maia, corre o risco novamente de eleger três deputados; o filho de Aluízio, que vai disparar na votação, e João Maia, se for candidato, mantém votação perto dos 200 mil votos. O terceiro nome da coligação pode ser Walter Alves, que bastaria obter cerca de 100 mil votos para ser eleito nesse grupo.
DEPENDÊNCIA
Mas, a coligação do PMDB com o PR, pode envolver outro partido, a depender do rumo que Henrique vai dar à coligação. Pode incluir o PSDB de Rogério Marinho, que também seria beneficiado e poderia ser o quarto da coligação; ou ainda o DEM de Felipe Maia, que garantiria sua reeleição. Caso o PMDB resolva não permanecer na aliança com o grupo de Rosalba, a situação muda completamente.
PUXADORES
Os dois grandes puxadores de voto para deputado federal serão Henrique Alves e Wilma de Faria. Onde o ex-presidente interino da República estiver, sua chapa será a mais forte e, dependendo dos demais candidatos, pode eleger a metade da bancada federal. Wilma de Faria também vai disparar em votação, garantindo a reeleição de Sandra Rosado e, dependendo dos demais aliados, eleger mais dois. Um pode ser Fábio Faria, caso o PSD participe da coligação com o PSB.
ATUAIS
Dos atuais deputados federais, duas vagas já estão praticamente garantidas para ocupação de novos eleitos: A de Fátima Bezerra, que deve ser candidata ao Senado e Paulo Wagner, que vai disputar cadeira de deputado estadual. Os demais, precisam ficar atentos à formação da coligação, que tanto pode ajudar e garantir a vitória, quanto pode prejudicar e transformar um possível eleito em suplente.
PERIGO
A situação do deputado Betinho Rosado é delicada; se permanecer no DEM, vai disputar voto com Felipe Maia e torcer para o partido fechar coligação com outra legenda cujos candidatos sejam do mesmo porte. Se conseguir a justa causa, sair do DEM e se filiar ao PSC, só salva o mandato se fizer coligação; do contrário, pode virar suplente distante de assumir.
FORÇA
Sherloquinho afirma que a força do deputado Henrique Alves é total no comando partidário, o que tem provocado um recuo do ministro Garibaldi Filho em relação ao palanque que vai ficar em 2014. Porém, o próprio Henrique sabe que ele, sem Garibaldi, fica igual a um caranguejo sem patas, um pittbul banguelo, um tamanduá sem língua, um gambá cheiroso, um suplente de vereador de Venha Ver, uma cerveja sem álcool…
TRIBUTAÇÃO
O secretário de Tributação do RN, José Airton, mesmo com sua postura discreta, tem contribuído bastante para o aumento da arrecadação do Estado. Segunda-feira ele esteve em Brasília para participar de uma reunião com o gerente do Banco Mundial, Bertrand Badre. Foi tratar de separar o financiamento de 7 milhões de dólares para a Tributação potiguar.
TRIBUTAÇÃO II
José Airton explicou ao representante do Banco Mundial, que vai usar os recursos para modernizar o Fisco do RN e melhorar a máquina arrecadadora. O detalhe é que o secretário de Rosalba se diferenciou de seus colegas que também querem dinheiro internacional, pela aplicação dos recursos. O investimento será no ambiente virtual e não mais em barreiras físicas. Bertrand, que é francês e conhece a realidade do que se faz na Europa, ficou satisfeito com o pensamento do secretário potiguar, pelo fato de ser semelhante ao modelo que se aplica hoje na Europa.
TRIBUTAÇÃO III
O secretário José Airton tem sido operacional sem exibicionismo e o resultado de seu trabalho é o aumento contínuo da arrecadação do Estado. Com um detalhe: Não há notícia de perseguição de comerciantes ou empresários no Estado. Ele tem contado com apoio total de sua categoria, os auditores fiscais.