Entre as 7h da quinta-feira (21) e as 7h desta sexta (22), a
gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do
Norte (Emparn) registrou chuvas em 108 municípios do estado. As maiores
precipitações foram em Caicó, com 95 milímetros, e Patu, com 72mm.
Na região Oeste, também choveu bastante em Carnaubais (60,5mm);
Janduís 56,4mm) e Apodi (51mm). Nas regiões Seridó e Central, destaque para
Guamaré (60mm), Timbaúba dos Batistas (35mm) e Acari (34mm). Na região Agreste,
choveu mais forte em Parazinho (35,5mm), Campo Redondo (32mm) e Lajes Pintadas
(23,6mm).
Já na região Leste, também foram registradas boas chuvas em
Pedra Grande (38mm), Canguaretama (35,6mm) e Taipu
(25mm).
*Região Oeste
Patu: 72mm
Carnaubais:
60,5mm
Janduís: 56,4mm
Messias Targino: 54,7mm
Apodi: 51mm
Alto do
Rodrigues: 44,8mm
Rafael Fernandes: 43,3mm
Martins: 40mm
Rafael
Godeiro: 39,7mm
Água Nova: 39mm
Tibau: 39mm
Dr. Severiano:
35,5mm
Tenente Ananias: 31mm
Lucrécia: 30,5mm
Frutuoso Gomes:
30mm
São Rafael: 27mm
Campo Grande: 26,8mm
Ipanguaçu:
23,5mm
Marcelino Vieira: 23mm
Grossos: 22,8mm
Itaú: 22mm
Assu:
21mm
Felipe Guerra: 20mm
Pau dos Ferros: 20mm
Portalegre:
20mm
Upanema: 19,9mm
Severiano Melo: 18,5mm
Coronel João Pessoa:
17mm
João Dias: 17mm
Venha Ver: 16mm
Baraúna: 15,5mm
Rodolfo
Fernandes: 15,2mm
Serrinha dos Pintos: 15mm
Areia Branca: 13,7mm
José
da Penha: 13mm
Major Sales: 13mm
São Miguel: 13mm
Mossoró:
11,3mm
Jucurutu: 10,6mm
Serra do Mel: 10mm
Porto do Mangue:
9,9mm
Governador Dix-Sept Rosado: 8mm
Viçosa: 8mm
Paraná:
7mm
Pilões: 7mm
Riacho da Cruz: 5,9mm
Umarizal: 5mm
Olho D'água do
Borges: 4,7mm
Francisco Dantas: 3mm
*Região Central
Caicó: 95mm
Guamaré: 60mm
São
João do Sabugi: 60mm
Pedro Avelino: 54,2mm
São Bento do Norte:
42mm
Timbauba dos Batistas: 35mm
Acari: 34mm
Angicos: 29,2mm
São
José do Seridó: 27mm
Florânia: 26mm
Lajes: 22,9mm
Parelhas:
18,6mm
Cruzeta: 18,5mm
Tenente Laurentino Cruz: 16,4mm
Jardim do
Seridó: 14mm
Lagoa Nova: 12mm
Bodó: 11,6mm
Fernando Pedroza:
10mm
Equador: 9,8mm
Jardim de Angicos: 9mm
São Fernando:
8,5mm
Caiçara do Rio dos Ventos: 8mm
Santana do Matos: 8mm
Carnaúba dos
Dantas: 2,6mm
*Região Agreste
Parazinho: 35,5mm
Campo Redondo:
32mm
Lajes Pintadas: 23,6mm
São Bento do Trairi: 21,3mm
Monte Alegre:
19mm
Sítio Novo: 18mm
Santa Maria: 17mm
Bom Jesus: 15,8mm
Jaçanã:
15mm
Rui Barbosa: 15mm
Nova Cruz: 12mm
Tangará: 12mm
Passa e Fica:
10,5mm
São Paulo do Potengi: 10,4mm
Bento Fernandes: 10mm
São Pedro:
9,5mm
Serrinha: 8,1mm
Ielmo Marinho: 5,5mm
Santa Cruz:
5mm
Barcelona: 3,3mm
João Câmara: 3,3mm
Santo Antônio:
2,7mm
*Região Leste
Pedra Grande: 38mm
Canguaretama:
35,6mm
Taipu: 25mm
Espírito Santo: 19,3mm
Ceará-Mirim: 16,4mm
São
Gonçalo do Amarante: 13,8mm
Montanhas: 9,9mm
Baia Formosa:
9,5mm
Pureza: 6,4mm
Natal: 3mm
Nísia Floresta: 3mm
Extremoz:
2,3mm
Parnamirim: 1,8mm
Fonte: Emparn
Seca Histórica
O Rio Grande do Norte
enfrenta a pior seca dos últimos 100 anos. Dos 167 municípios, 153 estão em
estado de emergência por causa da estiagem prolongada. Atualmente, 16 cidades
estão em situação de colapso no abastecimento d'água (Acari, Antônio Martins,
Currais Novos, João Dias, Luiz Gomes, Paraná, Pilões, Rafael Fernandes, São
Miguel, Tenente Ananias, Frutuoso Gomes, Serrinha dos Pintos, Cruzeta, Jardim do
Seridó, Martins e Cerro Corá) e outras 75 em sistema de rodízio.
Previsão
O gerente de meteorologia da
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar
Bristot, retornou de Fortaleza onde participou da primeira reunião de análise
climática de 2016, com os meteorologistas de todo o Nordeste. A próxima reunião
será realizada na sede da Emparn, em Parnamirim, na segunda quinzena de
fevereiro. A previsão dos meteorologistas indica que a probabilidade de chuvas
para a categoria abaixo da média é de 65%, o que pode configurar no quinto ano
consecutivo de seca no semiárido nordestino. Para Gilmar Bristot, “não é muito
aconselhável” se fazer uma análise do tipo probabilística, “porque existem
várias formas de interpretações de modelos climáticos em relação à previsão de
inverno”.
O relatório divulgado na Funceme, em Fortaleza, ao analisar os
campos atmosféricos e oceânicos de grande escala (vento em superfície e em
altitude, pressão ao nível do mar, temperatura da superfície marítima, entre
outros), mostra que a probabilidade de chuvas acima da média é de 10% e, em
torno da média, de 25%. No Rio Grande do Norte, a temporada de chuvas acontece
nos meses de abril e maio. Segundo Gilmar Bristot, é justamente na segunda
metade da quadra chuvosa no estado que o fenômeno El Niño começa a perder força,
contribuindo para o resfriamento do Oceano Pacífico, aumentando assim a
possibilidade de chuvas.