O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerra hoje a 2ª Edição dos Testes Públicos de Segurança do
Sistema Eletrônico de Votação. Os 24 investigadores inscritos no evento tentam
executar "ataques" à urna eletrônica e seus componentes internos e
externos, podendo, para tanto, visualizar o código-fonte da urna e acessar a
internet, tudo sob a supervisão da Comissão Disciplinadora dos testes.
Urnas eletrônicas passam por inspeção no TSE
O evento busca dar ainda mais transparência ao processo
eleitoral e comprovar sua confiabilidade e segurança, possibilitando aos
participantes a identificação eventuais falhas do sistema relacionadas à
violação da integridade e ao sigilo do voto. Conforme o Edital n° 01/2012, os
testes deverão considerar os seguintes elementos e componentes da urna:
processo de carga; hardware; lacre físico; dispositivos de logística que
protegem a urna; mídias eletrônicas; conteúdo das mídias de dados; e software
de votação utilizado na seção eleitoral.
De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do
TSE, Giuseppe Janino, o objetivo do Tribunal com os testes não é simplesmente
oferecer "um desafio". "É algo muito maior que isso. Nós
colocamos aqui o sistema, aberto, para que venham as contribuições",
explica Janino, ressaltando que o evento é inédito no mundo, não havendo
registro de que qualquer país tenha feito algo semelhante.
Na opinião do secretário de TI, o evento é ainda mais
importante porque todas as sugestões apresentadas serão aproveitadas com o
intuito de aperfeiçoar ainda mais os dispositivos de segurança do sistema
eletrônico de votação. "Se houver quebra de alguma barreira, será positivo
porque vamos implementar ações corretivas", disse.
Fonte: Tribuna do Norte
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