Presidente do PDT, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves fez hoje uma defesa veemente da sua candidatura a prefeito de Natal. Em primeiro lugar em todas as pesquisas de opinião, ele está com a candidatura ameaçada em razão de irregularidades insanáveis identificadas nas finanças da Prefeitura de Natal em 2008, último dano da sua gestão. Em entrevista à rádio Cabugi AM, de propriedade de sua família, o ex-prefeito atacou vereadores, classificando de “politicagem por parte dos aliados da prefeita” a possibilidade de ter as contas rejeitadas. “Isso é politicagem por parte dos aliados da prefeita, para garantir os empregos da sua família e dos seus apaziguados”, afirmou.
Em tom elevado e indignado, o ex-prefeito garantiu que será candidato, independentemente da decisão da Câmara em relação às suas contas. “Fique certo que eu serei candidato, a não ser que papai do Céu não permita”, disse. Sobre a ação dos vereadores, disse que “estão apenas perdendo tempo, jogando contra Natal, fazendo gols contra a população, que vai anotar porque a cidade nunca esteve sofrendo tanto como está sofrendo, sofrendo muito”, disse, acrescentando que as pessoas perguntam o motivo de tanta confusão e que ele responde que é por causa do ano eleitoral.
“Eu tenho andado em toda parte de Natal e tenho ouvido a reclamação, a indignação, o sofrimento, a angústia, e a revolta das pessoas. Enquanto isso, os vereadores da bancada da prefeita Micarla de Sousa, ao invés de cuidar da cidade, como é o dever e a obrigação deles, estão espalhando que vão derrotar as minhas contas e que vão criar dificuldades para que eu seja candidato”, disse o ex-prefeito, esquecendo-se de que os vereadores Fernando Lucena (PT) e Luiz Carlos (PMDB), que estão contra suas contas, fazem oposição a Micarla. “Os vereadores da bancada da prefeita, juntamente com ela, estão colocando pânico no povo de Natal. Não adianta, senhores vereadores da bancada da prefeita, não adianta. A mentira tem pernas curtas, não vai longe. É o voo da galinha, aquele espaço para cima e cai para baixo. Eleição se resolve nas urnas. E é para as urnas que nós vamos marchar. Eleição quem decide é o povo”, finalizou.
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