É provável que nenhum dos caciques do DEM ou do PSDB admitam publicamente, mas a relação entre os dois tradicionais aliados eleitorais anda mais do que abalada. O foco da crise está na resistência do PSDB em apoiar as candidaturas do DEM em Salvador, Recife e Macapá.
Para os caciques do DEM, a equação é simples: o DEM apoiou o PSDB em cinco das últimas seis eleições. Seria, portanto, mais do que natural que o PSDB pagasse a fatura apoiando o partido nessas três capitais. O problema é que o PSDB não pensa assim e enquanto o tucanato enrola para se decidir, a tensão no DEM só aumenta. O partido pode retaliar o PSDB trocando José Serra por Gabriel Chalita em São Paulo e abandonando os tucanos em 2014. Diz um graúdo parlamentar do DEM: – Com o PSDB é assim: tudo vem a nós e nada ao vosso rei.
Por Lauro Jardim
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