A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte espera decisão do Congresso Nacional para se posicionar a respeito do pagamento de 14º e 15º salários pagos aos parlamentares do Estado. Por pressão da opinião pública, o Senado Federal extinguiu a benesse aos senadores no mês passado. Na Câmara, onde havia relutância, os parlamentares revisaram a postura e sinalizam trilhar o mesmo caminho. "É algo que existe há cinquenta anos. Votarei favoravelmente [pela extinção] quando for discutido", comentou o deputado federal Rogério Marinho (PSDB).
Por aqui, quem tem falado sobre o assunto é o estadual Fernando Mineiro (PT). Ele já se posicionara contra o benefício, informando, todavia, que a Casa deveria tratar o assunto quando Brasília definisse o assunto. Mineiro, num geral, argumenta que, mesmo sendo contrário ao pagamento, a Assembleia Legislativa o instituiu seguindo as definições da capital federal. Através da assessoria de imprensa, a AL corroborou esse posicionamento do deputado petista e afirmou que aguardará decisão do Congresso Nacional para levar o assunto à deliberação da mesa diretora. Os dois salários extras pagos aos parlamentares do RN são disfarçados de verba indenizatória, o que permite, portanto, que não sejam descontados do imposto de renda. Enquanto a maioria dos trabalhadores recebe 13 salários, os deputados recebem 15 de pouco mais de R$ 20 mil.
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