Os motoristas e cobradores de ônibus decidiram em Assembléia Extraordinária paralisar as atividades, por tempo indeterminado, a partir dessa segunda-feira (14). A categoria reivindica um reajuste salarial de 14,3%, a manutenção do vale-alimentação unificado, de 200 reais, além de plano de saúde e melhorias nas condições de trabalho. O que, para o diretor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn), Augusto Maranhão, é inviável sem a autorização do repasse do valor para os usuários.
Segundo Augusto, no ano passado os rodoviários tiveram um reajuste salarial sem o aumento da tarifa e isso trouxe grades prejuízos para os empresários. “O setor de transportes é o único que não conta com nenhum subsídio do Governo”. Ainda sem uma agenda de negociações, os empresários pretendem levar o caso à Justiça do Trabalho e entrar com um pedido de suspensão da greve, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Segundo Augusto, os empresários também tentam uma intermediação com o procurador regional do Trabalho, Rosivaldo da Cunha Oliveira. Para tentar diminuir os transtornos durante a greve dos rodoviários, a prefeita de Natal autorizou que os transportes alternativos, taxistas e até veículos particulares, circularem no mesmo percurso dos ônibus.
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