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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

“TEMOS MEIA DÚZIA DE VAGABUNDOS QUE PRECISAMOS TIRAR DO JUDICIÁRIO”, DIZ NOVO CORREGEDOR DO CNJ

O novo corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Francisco Falcão, afirmou nesta quinta-feira (6), antes da sua posse, que pretende retirar as “maçãs podres” do Judiciário. “A maioria dos juízes é de pessoas boas, mas temos meia dúzia de vagabundos e esses precisamos tirar do Judiciário. As maçãs podres é que precisamos retirar”, afirmou o corregedor em uma breve coletiva de imprensa.

Falcão disse ainda que pretende trabalhar em harmonia com as demais esferas do Judiciário. A sua antecessora, Eliana Calmon, chegou a se envolver em polêmicas e até gerou uma rusga pública com o então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Cezar Peluso, hoje aposentado, ao dizer que havia “bandidos de toga” no Judiciário.

Despedida
Ontem, ao apresentar um balanço dos dois anos em que esteve à frente da corregedoria do CNJ, Calmon cobrou mais empenho dos tribunais para investir na segurança de juízes e evitar, assim, mortes como a da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro.

Calmon afirmou que a falta de apoio dos tribunais abre espaço para o crime organizado e disse que no Rio de Janeiro há policiais ligados às milícias fazendo segurança dentro do tribunal. “O crime organizado não vai contra o juiz que tem o apoio total da cúpula do Poder Judiciário.” “Desde 2009, a inteligência da Polícia Federal já avisava que Acioli estava jurada de morte e estava para ser morta pelas milícias. (…) Era responsabilidade do tribunal zelar pela segurança dela”, afirmou Calmon, acrescentando que o efetivo no tribunal no Rio de Janeiro é de cem policiais.

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