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sábado, 12 de janeiro de 2013

CODEFAT REAJUSTA VALORES DO SEGURO-DESEMPREGO


Resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) reajustou os valores de pagamento do benefício do Seguro-Desemprego a partir de janeiro. Para se adequar ao aumento do salário mínimo em vigor, segundo as novas regras, o valor mínimo do seguro foi fixado em R$ 678,00. As faixas com valores acima do mínimo sofreram reajuste de 6,2 % com base no INPC de janeiro a dezembro 2012, calculado pelo IBGE. Com isso, o valor máximo da parcela do benefício alcança R$ 1.235,91. O aumento do salário mínimo no que diz respeito ao pagamento do Seguro-Desemprego em 2013, causará impacto financeiro de R$ 2,5 bilhões ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Estima-se que 8,6 milhões de trabalhadores tenham acesso ao benefício este ano, um dispêndio em torno de R$ 30,8 bilhões. A mudança na fórmula de reajuste do seguro-desemprego neste ano vai gerar uma economia de R$ 700 milhões aos cofres públicos. A informação foi confirmada pelo secretário executivo do Ministério do Trabalho, Marcelo Aguiar. Segundo ele, que também preside o  Codefat, a alteração na metodologia ocorreu para preservar a sustentabilidade do fundo.

Há mais de dez anos o cálculo era feito com base no reajuste do salário mínimo, para as três faixas de benefícios. Se o critério fosse mantido, o aumento em 2013 seria de 9% para todos os beneficiários, mas o Codefat optou por aplicar neste ano apenas a variação do INPC de 2012 - de 6,2% - às duas faixas superiores do seguro-desemprego, dos trabalhadores que recebem maiores salários. "Com essa diferença de 2,8 pontos porcentuais, a economia será de R$ 700 milhões", afirmou Aguiar. O secretário acrescentou que a decisão foi tomada para preservar o equilíbrio das contas do FAT. "O ganho real do  mínimo tem aumentado o gasto com o seguro-desemprego ao longo dos últimos anos, e por conta disso estamos discutindo algumas ações para equilibrar receitas e despesas. É uma preocupação com a sustentabilidade". O pagamento da 1ª faixa  - para quem recebe até R$ 1.090,43 por mês -, continua sendo de no máximo 80% do salário ou de pelo menos um salário mínimo. "Não há perda de direitos para nenhum trabalhador, e 70% deles tiveram a fórmula mantida. Dos cerca de 7,7 milhões de beneficiários, apenas 30% estão nas faixas que serão corrigidas pelo INPC", completou Aguiar. Ele lembrou ainda que a política do seguro-desemprego não se resume ao benefício, mas também passou a ser integrada com medidas de qualificação profissional e de intermediação de mão de obra. 
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