Tachada como "ridícula" pela presidente Dilma Rousseff há duas
semanas, a hipótese de racionamento de energia entrou no radar do governo com a
constante queda dos níveis dos reservatórios. "A questão é que agora passamos
a considerar algo que antes não fazia sentido pensar", disse uma fonte da
área técnica. "O nível dos reservatórios está baixando, então não podemos
fechar os olhos."
A possibilidade de se repetir em 2013 o "apagão" de 2001 é,
porém, considerada pequena tanto no governo quanto no setor privado, embora a
Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de
Consumidores Livres (Abrace) tenha sugerido ontem que os grandes consumidores
avaliem "a redução voluntária de suas demandas neste momento", numa
espécie de racionamento "branco". O risco maior é de aumento nas tarifas. Nesse caso, o corte nas contas
de luz prometido pela presidente Dilma em rede de rádio e TV, em setembro, pode
ficar menor do que o originalmente estimado, já que as térmicas - mais caras -
continuarão em operação por mais tempo.
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