A situação no Hospital Regional do Seridó só tem complicado. A
crise que se arrasta há anos não tem previsão para acabar. O sentimento de
impotência já começa a tomar conta de alguns funcionários, que diante das
dificuldades encontradas no dia a dia, se desdobram para garantir o atendimento
básico de quem recorre a maior urgência do Seridó.
A reportagem conversou com uma enfermeira, que pediu para se
manter no anonimato, por temer algum tipo de represália. De acordo com ela
falta tudo, desde lençóis com condições de serem usados até remédios como AAS,
ampolas de Monocordil e tensiômetro (só existe um para todo o Hospital), sem contar
material de limpeza.
O Governo do Estado prometeu manter repasse de 95 mil reais/mês
até abril, enquanto a administração municipal define o novo termo de Pactuação
com o Governo do Estado, mas somente a parcela referente ao mês de outubro foi
liberada. Com relação aos meses de novembro e dezembro, informações dão conta
de que foram depositados, mas por mudanças de gestão ainda não foram liberados.
Também não chegou no Hospital o equipamento “autoclave” prometido pelo Governo.
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