Problemas envolvendo o sistema de transmissão de
energia no Rio Grande do Norte fizeram a Bioenergy - uma das quatro maiores
geradoras de energia eólica do país - pedir a transferência de um dos quatro
parques em instalação no RN para o Maranhão. O pedido de transferência foi
feito à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo Sérgio Marques,
presidente da Bioenergy, que conta com dois parques eólicos em operação no RN -
o Miassaba 2 e Aratuá 1 - a sobrecarga da subestação suspendeu a operação dos
dois parques 36 vezes em 2012. A interrupção forçada do fornecimento, que somou
68 horas e 14 minutos, lhe rendeu um prejuízo estimado em R$ 227,6 mil. Valor
que poderia ser bem maior, caso os outros quatro parques já estivessem em
operação.
A Bioenergy é a única geradora do Brasil que vendeu energia em todos os leilões promovidos pelo governo. Ao todo, a eletricidade comercializada pela empresa nesses certames soma 804,4 MW em parques eólicos, recorde no setor. Para evitar atrasos como os verificados no Rio Grande do Norte, a companhia está instalando uma linha de transmissão própria no Maranhão, que conectará seus 13 parques. "Temos dois projetos em operação e quatro em instalação no RN. Enfrentamos problemas de escoamento, porque a Chesf deveria ter reforçado a subestação e não fez isso", reclama.
Sérgio explica que tentou construir uma linha de transmissão própria no RN, mas que não foi autorizado pelo governo federal para isso. Os seus dois parques já estão conectados à rede no Estado. O que falta é reforçar a subestação para captar a energia gerada. Para evitar a fuga de novos investidores, o governo do Estado agendará uma audiência com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia nas próximas semanas. A ideia é cobrar mais agilidade e garantir o escoamento da energia gerada pelos parques eólicos, segundo Rogério Marinho, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. Segundo o secretário, cabe a Chesf instalar três das quatro linhas de transmissão previstas para o Rio Grande do Norte.
A Bioenergy é a única geradora do Brasil que vendeu energia em todos os leilões promovidos pelo governo. Ao todo, a eletricidade comercializada pela empresa nesses certames soma 804,4 MW em parques eólicos, recorde no setor. Para evitar atrasos como os verificados no Rio Grande do Norte, a companhia está instalando uma linha de transmissão própria no Maranhão, que conectará seus 13 parques. "Temos dois projetos em operação e quatro em instalação no RN. Enfrentamos problemas de escoamento, porque a Chesf deveria ter reforçado a subestação e não fez isso", reclama.
Sérgio explica que tentou construir uma linha de transmissão própria no RN, mas que não foi autorizado pelo governo federal para isso. Os seus dois parques já estão conectados à rede no Estado. O que falta é reforçar a subestação para captar a energia gerada. Para evitar a fuga de novos investidores, o governo do Estado agendará uma audiência com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia nas próximas semanas. A ideia é cobrar mais agilidade e garantir o escoamento da energia gerada pelos parques eólicos, segundo Rogério Marinho, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico. Segundo o secretário, cabe a Chesf instalar três das quatro linhas de transmissão previstas para o Rio Grande do Norte.
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