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domingo, 17 de fevereiro de 2013

HELENO TORRES CONQUISTA APOIOS PARA VAGA NO STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal esperam definição do novo integrante do Pleno
Ministros do Supremo Tribunal Federal esperam definição do novo integrante do Pleno

O advogado tributarista Heleno Torres despontou nesta sexta-feira como candidato favorito à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A agenda da Casa Civil mostrava que o advogado seria recebido para tratar de sua candidatura para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto. Heleno Torres foi recebido no Planalto para conversar com o subchefe de Assuntos Jurídicos, Ivo da Motta. O tema estava expresso na agenda dele. "Assunto: STF". Depois, a informação foi retirada da agenda. Heleno Torres foi um dos primeiros nomes a ser cotado para a vaga do tribunal.

O advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, é o padrinho da indicação de Heleno Torres. Os dois têm visões próximas sobre Direito Tributário, tendentes a adotar posições favoráveis ao Fisco. Professor de Direito Tributário da Universidade de São Paulo (USP), Torres é pernambucano. Se for indicado, seria o único nordestino da atual composição. Carlos Ayres Britto era sergipano e era o único ministro da região Nordeste. A questão regional, que nem sempre pesa na escolha, neste caso pode ser levada em consideração. Além de Heleno Torres, os nomes mais lembrados para a vaga são do promotor Paulo Modesto e do advogado gaúcho Humberto Bergmann Ávila.

Apesar das indicações de que o processo de escolha está em curso, assessores da presidente Dilma Rousseff dizem que ela está reticente, por enquanto, com o assunto. E ressaltam que a presidente procura absoluta segurança da indicação. Como disse um dos assessores, a preocupação é não errar na escolha. Recentemente, a presidente negou ter se arrependido da nomeação do ministro Luiz Fux. No entanto, integrantes do governo mantém críticas sobre a atuação do ministro, especialmente no julgamento do mensalão e, mais recentemente, em razão da concessão da liminar que obrigou o Congresso a votar os mais de 3 mil vetos presidenciais conforme a ordem cronológica. A liminar, conforme a avaliação do governo, impede a votação do orçamento deste ano e pode provocar o colapso do Congresso Nacional. Além disso, a derrubada dos vetos poderia gerar um rombo de R$ 471 bilhões nos cofres públicos.

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