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sábado, 13 de abril de 2013

ECONOMIA: RESUMO COMENTADO DAS NOTÍCIAS DA SEMANA

RESUMO

Inflação estoura o teto da meta – Foi o assunto mais comentado da semana. O IPCA passou o teto da meta, ficando em 6,59% em 12 meses, principalmente por conta do aumento do preço dos alimentos. Isso não significa que está fora do controle, mas preocupa. As pessoas estão incomodadas com a inflação.

Na semana que vem, o BC decide se sobe ou não os juros; é uma tarefa difícil, porque apesar de a inflação estar alta, a economia está fraca. Em março, a inflação foi menor em relação a fevereiro (0,47% contra 0,60%), pelo IPCA, que considera famílias que recebem até 40 salários mínimos. Mas no INPC, que mede a inflação dos mais pobres, acumula alta de 7,22% em 12 meses, e a de março foi pior.

O ministro Guido Mantega disse hoje que o governo pode tomar medidas impopulares para combater a inflação, como a alta da Selic. Está deixando claro que não vai criar empecilhos e que a decisão é do BC. É isso mesmo que ele tem de fazer.

IBC-Br indica queda da economia – O IBC-Br, divulgado hoje pelo BC, que tenta se antecipar ao PIB, mostrou que a economia encolheu 0,52% em fevereiro, após ter crescido 1,43% (dado revisado para cima, o anterior era 1,29%) em janeiro. Esse resultado negativo era esperado, porque a indústria e o comércio tiveram desempenhos muito ruins em fevereiro. Economistas acham que março pode ser melhor, e o PIB do 1º trimestre ficar perto de 1%.

O ministro Mantega também disse hoje que já existem dados provando que a economia está crescendo numa velocidade maior agora do que em 2012.

Venda do comércio cai - Com os alimentos mais caros, as vendas do varejo recuaram 0,4% em fevereiro em relação a janeiro, quando se esperava crescimento, e 0,2% ante o mesmo mês de 2012. A alta de preços afetou, principalmente, o setor de supermercados, cujas vendas caíram 1% e 2,1%, respectivamente. A inflação já afeta a capacidade de compra do consumidor, por isso, não se pode subestimá-la.

Domésticas - O governo gostou da ideia, proposta pelo Congresso, de unificar a cobrança de INSS e FGTS, criando o Supersimples das domésticas. É preciso simplificar ao máximo mesmo, reduzir a burocracia. O governo tem de correr para regulamentar logo alguns direitos. Nas demissões sem justa causa, a multa pode ser de 10% sobre o FGTS, e não de 40%, como ocorre para os demais trabalhadores. Criaria, de novo, desigualdade. O governo deveria reduzir impostos, e não direitos.

Desaposentadoria - Foi aprovado esta semana, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o projeto da “desaposentadoria", que cria mais gastos para a Previdência, que já tem déficit. Ele prevê que um aposentado, que tenha voltado a trabalhar e a contribuir, poderia pedir a revisão do seu benefício e receber uma aposentadoria maior. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, já disse que não há dinheiro para custeá-lo. O Brasil é um país jovem ainda com a previdência já com rombo.

Morre Margaret Thatcher – A ex-primeira ministra do Reino Unido, a primeira mulher a ocupar o cargo até hoje, morreu na segunda-feira, aos 87 anos, vítima de um derrame cerebral. Vinte três anos após ter saído da vida pública, ainda provoca paixões e divide. A “Dama de Ferro” mudou para sempre o país e sua influência foi além da Inglaterra. Há pontos positivos e negativos no legado deixado por Thatcher. Ela diminuiu o tamanho do Estado, privatizou empresas, cortou gastos, controlou a inflação e equilibrou as contas. Mas no seu governo, também houve a excessiva desregulamentação do mercado financeiro e alguns cortes de gastos afetaram áreas sociais importantes. Foi a mulher mais marcante na política no século XX.

Eleições na Venezuela no domingo – Capriles, o candidato da oposição, mostra forças e reduz a distância em relação a Maduro nas pesquisas, mas o indicado de Chávez, que usou e abusou das referências ao ex-presidente e da máquina pública durante a campanha, deve ganhar as eleições de domingo.

Argentina congela preço dos combustíveis – Cristina Kirchner tirou da cartola mais uma medida para tentar conter a inflação: depois do controle dos preços nos supermercados, congelou os dos combustíveis até as eleições legislativas. A Argentina continua repetindo erros velhos: controle cambial, congelamento de preços, manipulação de índices, inflação alta. No Brasil, a inflação de 6,5% incomoda, o que mostra que aprendemos a lição; já a Argentina, com 25%, não.

Brasileiro disputa OMC – Roberto Azevedo está na “semifinal” da disputa para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Inadimplência sobe – O SPC Brasil divulgou esta semana que o calote aumentou 10,58% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, mais do que em fevereiro.

*DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS E INFORMAÇÕES NO LINK ABAIXO:

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