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sábado, 4 de maio de 2013

CENTROCONTÁBIL NATAL INFORMA: RESUMO COMENTADO DAS NOTÍCIAS DA SEMANA

RESUMO

Piora nas contas públicas – Esta semana foi marcada pela deterioração da questão fiscal, como mostraram os dados da Fazenda e do BC. Declarações feitas por pessoas do governo indicaram pouca preocupação com o assunto. Na segunda-feira, saiu a entrevista com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, que falou em uma nova política fiscal. Agora, o o superávit primário será sempre uma variável da economia; dependendo da conjuntura, terá um resultado, não um número fixo a ser perseguido.

A Fazenda divulgou que a arrecadação caiu 9,3% em março; e as despesas aumentaram - as de custeio cresceram ainda mais, 15%. Já os investimentos cresceram menos, 7%. Com a arredação menor, o superávit primário do governo central (Tesouro, Previdência e BC) foi de apenas R$ 285,7 milhões em março, o menor desde 2010. Um dia depois, o BC divulgou que no primeiro trimestre a economia para pagar juros da dívida pública ficou em R$ 30,7 bi, o pior resultado em três anos, o que representa uma queda de 33% em relação ao mesmo período de 2012. Em março, o superávit ficou em R$ 3,5 bi – queda de 66% sobre igual mês do ano passado. Esse resultado inclui o esforço feito por União, estados, municípios e estatais. O déficit nominal é três vezes maior que o do ano passado.

Produção industrial – Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que a produção industrial cresceu em março, o número foi positivo, mas bem menos do que todos os bancos e consultorias esperavam. O Bradesco, por exemplo, previa alta de 1,7%. O Itaú Unibanco começou prevendo 1,5%, depois 1,3%. Os mais pessimistas falavam em 1,2%, mas o dado oficial acabou ficando em 0,7%. Fevereiro tinha sido um mês ruim, de queda de 2,4%, e janeiro, de crescimento. A produção maior de veículos (5,1%) puxou o dado geral da indústria para cima. Mas a queda de 2,7% na produção de alimentos contribuiu para a expansão menor do setor.

Na comparação com o mesmo mês de 2012, a indústria teve queda de 3,3% e, nos últimos 12 meses, de 2%. No primeiro trimestre, encolheu 0,5% na comparação com o mesmo período de 2012, mas cresceu em relação ao último trimestre do ano passado.

BCE corta juros – Para tentar reativar a combalida economia da zona do euro, o Banco Central Europeu reduziu a taxa de juros de 0,75% para 0,50%. Mas isso não resolve os problemas da região, que sofre com recessão e alto desemprego.

1º de Maio – Esta semana comemoramos o Dia do Trabalho, e o Globo fez matérias sobre os 70 anos da CLT. A taxa de desemprego está baixa, há mais trabalhadores com carteira assinada, mas ainda temos 18 milhões de informais e mais 15 milhões de trabalhadores por contra própria. Os empresários também reclamam da falta de mão de obra qualificada. Há muitas contradições no nosso mercado de trabalho.

E no dia 1º de maio, a inflação foi o grande tema de discussão. O governo disse que a presidente Dilma zela "como uma leoa" pelo seu controle. Já a oposição acusou o governo de ser leniente com a alta dos preços. Até apareceu quem propusesse – Paulinho, da Força Sindical - uma ideia horrível: a de reindexar os salários, criando um gatilho de 3%.

Balança comercial – Nos quatro primeiros meses do ano, acumula déficit de US$ 6,150 bilhões, o pior resultado da história. O registro das importações feitas pela Petrobras no ano passado, mas que estão sendo contabilizadas agora, explica parte desse resultado ruim.

IGP-M recua – Os preços no atacado caíram, e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) desacelerou de 0,21% para 0,15% em abril. Em 12 meses, acumula alta de 7,30%.

EUA: Foram criadas 165 mil vagas em abril, mais do que em março e acima das expectativas. A taxa de desemprego caiu de 7,6% para 7,5%.

*DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS E INFORMAÇÕES NO LINK ABAIXO:

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